MP fala de segurança no comércio eletrônico e outras tendências na proteção do consumidor em palestra a acadêmicos na Capital
A proposta visa atualizar o CDC, ampliando a proteção dos consumidores em transações realizadas por meio de plataformas digitais
A maior segurança de relações de consumo digitais, a partir da atualização do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e outras inovações nessa área foram temas abordados pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), em palestra a estudantes de Direito da Faculdade Metropolitana de Rondônia, realizada na última sexta-feira (21/3), em Porto Velho.
A Roda de Conversa: Direito do Consumidor por Elas foi promovida em parceria com o projeto institucional MP em Debate Acadêmico, coordenado pelo Centro de Apoio Operacional Unificado (CAOP-Unificado), e reuniu mulheres operadoras do Direito, que atuam na defesa do consumidor na Capital.
O evento contou com a participação da Promotora de Justiça do Consumidor, Daniela Nicolai, que abordou diversos temas, incluindo o Projeto de Lei nº 3.514/2015, em trâmite no Congresso Nacional. A proposta visa atualizar o CDC, ampliando a proteção dos consumidores em transações realizadas por meio de plataformas digitais.
Daniela Nicolai lembrou que relações comerciais dessa natureza foram intensificadas durante a pandemia, evidenciando a necessidade de adequação do Código. “Apesar de ser uma legislação bastante completa, com normas de Direito Civil e Direito Penal, o CDC existe há 34 anos, ficando, em alguns pontos, ultrapassado, em vista dos contratos digitais, que necessitam de maior segurança e proteção de dados”, afirmou.
A integrante do MPRO também discorreu sobre a Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor, que consiste na perda de tempo útil do consumidor na busca por reparação de violação e reconhecimento de seus direitos. Esse tempo investido configura prática abusiva por parte do fornecedor e deve ser indenizado.
Ainda em sua participação, Daniela Nicolai falou sobre os campos de atuação da Promotoria de Justiça do Consumidor, citando os serviços essenciais cobrados mediante tarifa: água, esgoto, energia, bem como os serviços privados, como transporte aéreo, escolas particulares e planos de saúde.
Ao final, forneceu canais de contato da Ouvidoria do MPRO, por meio dos quais usuários podem acionar a Promotoria, e falou dos programas de estágio da Instituição para o acesso dos estudantes.
Corregedoria-Geral do MP e Corregedoria da Polícia Civil discutem aperfeiçoamento em sistemas
Na ocasião, foram debatidos aspectos técnicos e institucionais relativos à segurança das informações, a classificação de sigilo dos documentos inseridos nos sistemas eletrônicos
Igreja Assembleia de Deus em Porto Velho realiza dois grandes eventos de avivamento e salvação
O impacto desses dois eventos se estendeu por toda a cidade, com a comunidade de Porto Velho testemunhando o poder de Deus agindo de forma sobrenatural em cada coração
MPRO obtém condenação de 33 anos para réu por feminicídio
Tribunal do Júri teve mais de 13 horas de duração




Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook