OAB e Corregedoria-Geral da Polícia Civil se reúnem para discutir caso de advogado agredido por agentes

O presidente da OAB Rondônia, Elton Assis, ressaltou que a Ordem acredita veementemente na necessidade do afastamento dos servidores envolvidos, visto que a ação macula a honra da advocacia de todo o país

Ascom OAB/RO
Publicada em 08 de julho de 2020 às 14:57
OAB e Corregedoria-Geral da Polícia Civil se reúnem para discutir caso de advogado agredido por agentes

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO), Elton Assis, juntamente com o secretário-geral da OAB/RO, Marcio Nogueira, realizaram na manhã desta terça-feira (07), visita institucional ao corregedor-geral da Polícia Civil de Rondônia, Ronicir Manfroi, para tratar sobre os encaminhamentos do processo administrativo disciplinar, no caso de violação de prerrogativas do advogado Nando Campos Duarte, por parte de policiais da Denarc de Porto Velho.

O presidente da OAB Rondônia, Elton Assis, ressaltou que a Ordem acredita veementemente na necessidade do afastamento dos servidores envolvidos, visto que a ação macula a honra da advocacia de todo o país.

“Reforço que o posicionamento da OAB não atinge a imagem da Polícia Civil do Estado, tampouco generaliza a ação. Compreendemos que a situação precisa de um olhar diferenciado, para que tenha função pedagógica e não volte a acontecer, pois o fato é uma afronta à advocacia brasileira e por isso insistimos no afastamento dos servidores que atuaram na ação”, explicou o presidente da Seccional, Elton Assis.

O corregedor-geral da Polícia Civil de Rondônia, Ronicir Manfroi, afirmou que a sindicância já foi instaurada e que após a recepção das provas por parte do advogado, o processo terá prosseguimento. “Iremos analisar vídeos e áudios para materializar a ação, estes mostrarão a conduta de cada agente envolvido e com isso, as individualizaremos. Estamos apurando com a maior lisura, para que o caso tenha seu desfecho no tempo em que manda a lei”.

O secretário-geral da OAB/RO, Márcio Nogueira, explica que o não afastamento dos servidores envolvidos demonstra uma normalização das atitudes. “Não podemos deixar que esse comportamento seja aceitável, a prática da advocacia é essencial para a sociedade. É dever de ambas instituições dar uma posição efetiva à população neste momento”.

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