A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou uma ação de traficantes que atuavam em Brasília. A corporação apreendeu 100kg de cocaína do tipo escama de peixe. A droga é avaliada em R$ 5 milhões. A operação aconteceu na noite de quinta-feira (21/10).
 
A Operação Fim da Linha teve apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A apreensão começou com abordagem a um caminhão, na altura cidade de Jussara (GO), na BR-070. Além dos ocupantes do veículo, foram presos, em flagrante, os suspeitos que estavam em outro automóvel— que funcionava como batedor —, também abordado pela PRF na mesma rodovia.
 
Na manhã desta sexta-feira (23/10), os policiais cumpriram nove mandados de prisão e de busca e apreensão em Ceilândia e Samambaia. Até o momento, a polícia já apreendeu R$ 60 mil em dinheiro.

Os suspeitos também estavam com uma máquina para contar dinheiro, 2,5kg de cocaína, três balanças de precisão, 0,5kg de insumo para preparo de cocaína, uma máquina para embalagem da droga (prensa hidráulica), uma pistola calibre .40, uma pistola 9 mm e munições de diversos calibres. Em um dos endereços das buscas foi constatado que havia um laboratório para refino do entorpecente.
 
De acordo com o delegado da 24ª DP (Setor O, Ceilândia), Raphael Seixas, a droga apreendida, avaliada em R$ 5 milhões, pode ter o valor triplicado. “A cocaína, após ser misturada com outros insumos, poderia alcançar a quantia de R$ 15 milhões. Descobrimos que o fornecedor da droga é de Porto Velho (Rondônia)”, afirmou.
 
Essa operação é a segunda fase da ação de um desdobramento das operações Provedor e Fim da Linha. A Operação Provedor foi deflagrada pela 19ª DP (P Norte, Ceilândia) em 27 de junho e resultou na prisão em flagrante de duas pessoas por tráfico de drogas e associação para o tráfico, tendo sido apreendidos 46 kg de cocaína, uma arma de fogo e um veículo Ford Fusion.
 
A primeira fase da Operação Fim da Linha foi deflagrada pela 24ª DP em 16 de julho. Foram apreendidos 50 kg de cocaína e um veículo Toyota Hilux. Durante a investigação, verificou-se que ambos os carregamentos apreendidos pelas delegacias tinham a mesma origem, Rondônia, e os mesmos responsáveis pela distribuição da droga no Distrito Federal.