Polícia desvenda crime de 2016: após executar a vítima, presidiário baleou testemunha que estava em cadeira de rodas

Autor do assassinato já está cumprindo pena no presídio Cone Sul

Jéssica Chalegra/Folha do Sul
Publicada em 17 de dezembro de 2019 às 14:16
Polícia desvenda crime de 2016: após executar a vítima, presidiário baleou testemunha que estava em cadeira de rodas

Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 17, o delegado Núbio Lopes de Oliveira, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, falou sobre o caso um homicídio que ocorreu em abril de 2016, em frente uma casa da Travessa 908, no Setor 09 (lembre aqui).
 
A vítima, Julio da Silva Machado, que tinha 21 anos, estava com um tio e um amigo, no período da manhã, em frete à residência. Uma motocicleta com duas pessoas se aproximou e quem estava na garupa desceu, foi até Julio, e disparou várias vezes contra ele.
 
O primeiro tiro atingiu a vítima na região abdominal, mas, ao tentar se defender, um segundo tiro atingiu a mão de Julio, que ainda procurou correr, mas, não conseguiu por causa dos ferimentos. O suspeito disparou mais vezes, principalmente na região da cabeça, e a vítima morreu no local.
 
O tio de Julio, Aparecido Machado, que na época tinha 49 anos e estava em uma cadeira de rodas por ter sofrido um derrame, pediu para o autor dos disparos poupar a vida do sobrinho. Diante da solicitação, o suspeito mirou no pé de Aparecido e disparou.
 
Após assassinar Julio, o suspeito fugiu do local.
 
O caso foi parar na Polícia Civil, e passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios. Após três anos, as investigações apontaram um homem conhecido como “Clebinho” como autor do assassinato. Ele, inclusive, já cumpre pena no Centro de Ressocialização Cone Sul por outro homicídio e por isso não foi representado por sua prisão.
 
Agora, ele deve responder por homicídio qualificado, por ter assassinado a vítima em um momento de surpresa. Quanto ao tiro dado em Aparecido, que faleceu em 2018, o crime foi classificado como lesão corporal.
 
Já quem estava pilotando a moto no dia do crime não foi identificado.

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