Procon interdita posto que vendia gasolina de bandeira diferente em Porto Velho

Situado na zona leste de Porto Velho, o posto de combustível pertencia a uma modalidade de bandeira e estava comercializando produtos como se fosse de outra. Na segunda (13), foi interditado e só poderá funcionar depois de fazer as adequações

Maximus Vargas Fotos: Arquivo Procon
Publicada em 15 de julho de 2020 às 10:00
Procon interdita posto que vendia gasolina de bandeira diferente em Porto Velho

Bombas de posto de gasolina são interditadas, após estabelecimento vender produto de bandeira diferente

Técnicos do Programa de Orientação, Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon-RO), interditaram um posto de combustível, situado na zona leste de Porto Velho. Nesta segunda-feira (13), foi constatado que o estabelecimento comercializava produto diferente do que foi anunciado, desrespeitando os direitos básicos do consumidor. A interdição se deu após denúncias recebidas nos canais de atendimento do órgão.

O posto pertencia a uma modalidade de bandeira e estava comercializando produtos como se fosse de outra. Os postos bandeira branca tem a liberdade para adquirir combustível de qualquer distribuidora, enquanto os postos com de bandeira Shell assinam um contrato de exclusividade.

Com sua interdição, o posto não poderá funcionar até que seja sanada a irregularidade. De acordo com Ihgor Rego, coordenador estadual do Procon-RO, “ou o proprietário mantém e passa a comprar e vender combustível shell, ou ele retira todas as placas informativas, e passa a vender com a especificação de onde ele está retirando esse combustível”, relatou. 

O trabalho dos técnicos diante da denúncia é para constatar a irregularidade, feito isso, eles lacram a bomba, que só poderá ser reaberta após a solução dos problemas evidenciados. Eles solicitam notas de entrada, para saber a origem de onde está sendo comprado o combustível, nesse caso foi recusada a entrega das notas. Assim os técnicos entraram em contato com o distribuidor Shell de Porto Velho e foi informado que a última compra com a distribuidora havia sido dia 15 de janeiro. 

O posto comercializa um produto diferente do que era informado. De acordo com o Procon-RO isso é crime contra o consumidor, e atenta contra os direitos básicos com a informação.  Para esse tipo de atuação não é recolhido nenhum pertence do posto e o posto só poderá funcionar depois de fazer as adequações.

Comentários

  • 1
    image
    Vinícius 15/07/2020

    E todas não compram do mesmo fornecedor(Petrobrás)? Não vejo qual o prejuízo ao consumidor.

Envie seu Comentário

 
Winz

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook