Quarentena sem Violência: live abordará aspectos da violência contra crianças e adolescentes

Evento pretende preparar as pessoas para reconhecerem possíveis sinais de violências

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 27 de abril de 2020 às 11:22
Quarentena sem Violência: live abordará aspectos da violência contra crianças e adolescentes

Negligência, violência física, psicológica e sexual são as classificações de violência contra crianças e adolescentes serão temas de mais uma live da campanha Quarentena sem Violência, do Tribunal de Justiça de Rondônia. A live, que busca orientar a sociedade a respeito da necessidade do olhar atento para a questão, será realizada com a psicóloga da Vara de Proteção à Infância e Juventude, Camila Scarabel na terça-feira, 28, às 16 horas.

De acordo com a psicóloga Camila Scarabel, “ainda há muitas crenças na sociedade sobre algumas violações, principalmente a física e a psicológica, que são consideradas formas de “educar”, e a violência sexual, que ocorre entre segredos, sendo invisível para muitas famílias”.

Esse afinamento no olhar, explica a psicóloga, “é no sentido de reconhecer possíveis sinais em cada uma dessas violências, especialmente para responsáveis por crianças e adolescentes serem uma referência de confiança”.

Na live, Camila Scarabel falará, também, das consequências psicológicas que uma criança ou adolescente pode carregar durante anos, sem conseguir pedir ajuda. “Na violência sexual, a criança sente vergonha e culpa, além das ameaças que sofre por parte dos autores. Se a vítima não sentir abertura com nenhum adulto, isso seguirá em segredo por anos. Há muitos adultos vitimados que não conseguiram contar”, lamenta.

Além de ser um fenômeno social, a violência contra a criança e o adolescente é também cultural. “Há a questão de não ver crianças e adolescentes como sujeito de direitos, pois é muito recente na história da humanidade esse reconhecimento legal. Eles são a “parte mais fraca” do sistema familiar, sendo o alvo de depósito das angústias, ansiedades e medos”, esclarece a psicóloga ao afirmar que o que se percebe em geral é que em cada caso de violência sexual há uma dinâmica própria de disfunção dentro do sistema familiar, que na maioria das vezes, começa pelo afastamento emocional dos adultos de referência, não estando juntos com a criança/adolescente.

Camila lembra que, em casos de suspeita, denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, Conselhos Tutelares e Delegacias.

Acompanhe a live Aspectos da violência contra crianças e adolescentes (afinando olhares) pelo perfil @camila_scarabel.

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