Secretaria Estadual de Saúde inicia mutirão de cirurgias ortopédicas no Hospital de Base Ary Pinheiro em Porto Velho

Esse primeiro mutirão do ano, faz parte da ações de grande impacto na saúde colocadas em prática pelo governo para evitar superlotação de leitos no JPII

Texto: Dislene Queiroz Fotos: Ítalo Ricardo
Publicada em 05 de junho de 2019 às 16:48
Secretaria Estadual de Saúde inicia mutirão de cirurgias ortopédicas no Hospital de Base Ary Pinheiro em Porto Velho

Mutirão de cirurgias ortopédicas no HB

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau),  colocou em ação no 1º, quando assumiu 100% do serviço de ortopedia do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, o mutirão de cirurgias ortopédicas que tem por objetivo atender 150 pacientes que estão  internados, tanto no HB, como no Pronto Socorro João Paulo II, e em outros hospitais contratados para receber pacientes do JPII.

Esse primeiro mutirão do ano, faz parte da ações de grande impacto na saúde colocadas em prática pelo governo para evitar superlotação de leitos no JPII, frisou o titular da pasta, Fernando Máximo.

Paciente do ATO faz cirurgia de clavícula

“Aumentar o número de cirurgias é uma forma de dar andamento ao grande número de pacientes internados , a ideia é que sejam feitas em média 10 cirurgias por dia, totalizando 60 pacientes por semana. Com isso, em 2 semanas, teremos normalizado o fluxo e atendido a demanda reprimida.” Explicou o secretário.

De acordo com o coordenador de ortopedia do HB, João Cangussu, de segunda a sábado acontecem as cirurgias dos pacientes internados, que são mais complexas, e aos domingos são atendidos os pacientes do Ambulatório de Trauma Ortopédico (ATO), que aguardam em casa.

“Neste primeiro domingo  foram seis cirurgias, o paciente aguarda em casa e vem no dia do procedimento e tem alta no mesmo dia, do ATO são principalmente cirurgias de membros superiores, como mão, punho, clavícula e também fraturas do pé”, disse o especialista.

É o caso de Ana Claúdia, de 23 anos. Ela foi operada na segunda-feira (3), durante a manhã e já ia ter alta no mesmo dia.

Luciene teve fratura de braço

“Eu cai de moto dia 21 de maio, sofri uma lesão na clavícula, fui atendida no João Paulo, e fiquei em casa até me chamarem pra operar.”

Já a agricultora Luciene Souza, do distrito de União Bandeirantes, teve uma fratura de braço e precisou ficar internada até o dia do procedimento. “Eu fui pro João Paulo e depois fiquei internada no Samar aguardando a cirurgia.”

O procedimento cirúrgico aos domingos, apesar de nesta etapa ser realizado em forma de  mutirão,  tem o intuito de acontecer regularmente para absorver o fluxo de pacientes com traumas de baixa complexidade, provenientes do ATO.

Estão envolvidos no mutirão, 26 ortopedistas, sendo cinco ortopedistas pediátricos, mais enfermeiros e técnicos de enfermagem .

“Mais importante, depois de tudo, é manter esse fluxo alto de pelo menos 50 cirurgias por semana após o mutirão”, frisou o médico Idan Nunes que integra a equipe de especialistas.

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