Segurança para profissionais que trabalham presencialmente na fase de quarentena

Entenda sobre os principais cuidados que os profissionais que trabalham na fase da quarentena precisam ter

Assessoria
Publicada em 28 de março de 2020 às 11:41
Segurança para profissionais que trabalham presencialmente na fase de quarentena

A quarentena foi oficialmente decretada no estado de São Paulo para entrar em vigor nesta terça, 24, em todos os 645 municípios. O governador João Dória informou que as medidas valerão por quinze dias, até o dia 7 de abril.

Vale ressaltar que sete serviços essenciais continuarão a funcionar no período de quarentena, como: saúde pública e privada, abastecimento, transportes públicos, alimentação, segurança, limpeza, bancos e lotéricas.

Além disso, as atividades industriais também devem prosseguir por esses dias, com todos os cuidados pertinentes quanto à saúde e segurança dos funcionários, a fim de evitar o desabastecimento.

Ralph Chezzi, engenheiro civil e responsável pela Bump Comunicação Visual, que está em uma ação de sinalização de segurança em hospitais no estado de São Paulo, esclarece sobre a importância de garantir a segurança para profissionais que trabalham presencialmente:

“Algo que temos adotado na empresa e que deve ser adotado por todos os segmentos que continuam na quarentena, é a total disciplina com os procedimentos de prevenção, como sempre lavar as mãos, não levar as mãos ao rosto, usar sempre os óculos de segurança, evitar ao máximo usar o vestiário e o refeitório, evitar aglomerações de pessoas e contato físico, entre outros.”

Preocupações com a segurança para profissionais que trabalham presencialmente

Na maioria das empresas metalúrgicas no estado de São Paulo e demais estados, o trabalho continua, diante desse cenário, de alguns segmentos de negócio que ainda seguem as atividades, há cuidados imprescindíveis para garantir a saúde e o bem-estar em um caso de problema de saúde pública mundial.

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido dos Santos, anunciou a criação de 2.000 novos leitos no estádio do Pacaembu e no Sambódromo do Anhembi, para controle da pandemia do novo coronavírus.

Diante de ações emergenciais para manter os equipamentos de saúde para atender a população e com os segmentos de trabalho que seguem as atividades para manter o funcionamento parcial das atividades imprescindíveis ao país como fornecimento de alimentos, medicamentos, serviços de higiene, atividades industriais, entre outras, é essencial a priorização da segurança para profissionais que trabalham presencialmente.

Chezzi, que à frente da Bump, tem liderado projetos com a finalidade de sinalizar hospitais no estado de São Paulo, explica sobre o que será reforçado na sinalização na área da saúde:

“Nesse cenário de pandemia de Covid-19, estão sendo reforçadas nos hospitais as sinalizações quanto à higiene para a prevenção da contaminação, sinalização orientando a importância da utilização de máscaras de proteção e roupas especiais (entre os agentes de saúde), murais de aviso, cartazes, adesivos personalizados e até mesmo totens de segurança são itens que são imprescindíveis na comunicação para a área da saúde.”

A segurança para profissionais que trabalham presencialmente envolve principalmente os cuidados quanto à higiene e quanto aos comportamentos como evitar cumprimentos e estar em aglomerações.

“Lavar constantemente as mãos e o uso do álcool em gel é só o começo dos cuidados que se deve ter. Nos hospitais, por exemplo, tanto os agentes de saúde quanto os prestadores de serviços no local, precisam ter atenção redobrada com a higiene e proteção como uso de máscaras e luvas”, alerta o especialista.

Outra medida de segurança que deve ser adotada em todos os segmentos de trabalho, principalmente no segmento da saúde é a sinalização para que seja mantida uma distância segura entre as pessoas de pelo menos 1 metro, para evitar o risco de contaminação, principalmente em casos da não utilização de máscaras.

“Realizadas as atividades, é fundamental que os profissionais fiquem em casa, principalmente no momento de folga, saindo o mínimo possível para realizar algumas atividades que sejam essenciais às suas necessidades. Esse é um momento em que mais do que nunca se percebe a importância das ações coletivas, da contribuição de todos para vencer esse problema mundial”, conclui.

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