Sindicato da categoria emite nota e sai em defesa de policial penal detido por sargento da PM

Ante os fatos, o Singeperon declara que o policial envolvido no caso é um servidor de boa conduta

Folha do Sul/Foto: Ilustrativa
Publicada em 11 de janeiro de 2021 às 17:52
Sindicato da categoria emite nota e sai em defesa de policial penal detido por sargento da PM

O Sindicato dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos de Rondônia (SINGEPERON) encaminhou ao FOLHA DO SUL ON LINE, na tarde desta segunda-feira, 11,  uma nota em defesa do servidor do Centro de Ressocialização Cone Sul, em Vilhena, que foi detido na madrugada de domingo, 10, sob a acusação de desacato contra um sargento da Polícia Militar e descumprimento do decreto municipal que estabelece as restrições da pandemia, uma vez que o município voltou a fase II, após o aumento no número de casos de contaminação pelo novo Coronavírus (RELEMBRE AQUI).
 
Na nota, o sindicato afirma que já tomou providências e que o sargento da PM que deu voz de prisão ao Policial penal, pode responder por abuso de poder.
 
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
 
Sargento da PM pode responder por abuso de poder contra policial penal
 
O Sindicato dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos de Rondônia (SINGEPERON) saiu em defesa do policial penal que foi detido no último domingo (10), por volta das 23 horas, quando participava de uma confraternização familiar numa residência no Centro de Vilhena. A entidade informa que o sargento da Polícia Militar que fez a abordagem e deu a voz de prisão pode responder por abuso de autoridade e comportamento desproporcional, conforme fatos narrados na Ocorrência Policial nº 4556/21, que serão tratados em audiência marcada para acontecer no dia 29 de março, às 12h30, no Juizado Especial Criminal.
 
Para o Singeperon, a situação poderia ter sido resolvida passivamente, sem chegar ao ponto que chegou e incorrer nos transtornos e na situação vexatória à qual o policial penal foi submetido, bem como seus familiares - considerando que os participantes não apresentaram resistência em encerrar a confraternização que, conforme relato na Ocorrência, respeitava o decreto Municipal sobre o enfrentamento da Covid-19, já que "no local havia cerca de 8 a 10 pessoas".  Contudo, as testemunhas relataram sobre tratamento hostil e discriminatório por parte do sargento PM responsável pela guarnição, durante a abordagem. O mesmo chegou ao extremo, ao conduzir o policial penal à delegacia e tentar colocá-lo numa cela juntamente com presos, o que colocaria a vida do servidor em risco.
 
Ante os fatos, o Singeperon declara que o policial envolvido no caso é um servidor de boa conduta, e que exerce suas funções há 13 anos no Sistema Prisional Estadual; entende que o comportamento e atitudes do sargento não refletem os princípios éticos da Polícia Militar, e sim trata-se de um caso isolado, no qual caberá à Justiça atuar.
 
O Sindicato lamenta pelas desproporcionalidades empregadas pelo agente militar, contudo espera que situações como essa não se repitam, para a manutenção da harmonia entre as duas Forças da Segurança Pública (Polícia Militar e Polícia Penal), que trabalham em serviço do Estado e em defesa da sociedade.

Comentários

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    jonas soares 11/01/2021

    Policial militar colocando conduzido em celas, algo errado, policial prende, conduz à autoridade policial, lavra a ocorrência e entrega o conduzido... com certeza os fatos serão apurados e ao fim a verdade aparece, quanto a narrativa do sindicato podem estar fora da realidade dos fatos, pois, a PM tem e sempre teve excelente relacionamento com o sistema penitenciário aqui no cone sul, seria prudente esperar uma apuração e ai sim emitir posicionamento mais abalizado.

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