Só fanáticos se acorrentam à cadeira

Políticos: livrem-se dos bolsonaristas

Fonte: Alex Solnik - Publicada em 07 de agosto de 2025 às 19:20

Só fanáticos se acorrentam à cadeira

Magno Malta em protesto pró-Bolsonaro no Congresso Nacional (Foto: Reprodução/Vídeo via X)

O senador Magno Malta se acorrentou à cadeira da presidência do Senado. Diz que não sai enquanto não for votado o impeachment de Alexandre de Moraes. Nenhuma surpresa. Gente da sua laia sempre aposta na chantagem. Com sua atitude infame obstrui, de modo violento, não regimental, os trabalhos do Parlamento. Corre o risco de ser processado. Depois vai dizer que é perseguido. 

O senador acorrentado é mais uma prova viva do que são e o que pretendem os bolsonaristas. Não formam uma corrente política e sim uma seita religiosa que se infiltrou em vários partidos com o objetivo de minar a democracia por dentro. 

Tal como os fanáticos de Canudos, são anti republicanos e anti constituição. A constituição deles é a bíblia. Não estão interessados em chegar ao poder para governar dentro dos preceitos democráticos. Querem destruí-los (como estamos vendo hoje) com o claro objetivo de implantar uma teocracia. Uma ditadura mais duradoura e mais cruel que a militar. Não por acaso o segundo líder da seita, depois de Bolsonaro, é o pastor Silas Malafaia. 

Não há o que fazer com fanáticos como Magno Malta senão processar e punir dentro do que determina a lei. 

É mais um ataque à democracia. Mas não lhe faz nem cócegas, por ser inócuo. 

É mais um aviso aos políticos democratas: afastem-se de bolsonaristas enquanto é tempo.  

Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

2744 artigos

Só fanáticos se acorrentam à cadeira

Políticos: livrem-se dos bolsonaristas

Alex Solnik
Publicada em 07 de agosto de 2025 às 19:20
Só fanáticos se acorrentam à cadeira

Magno Malta em protesto pró-Bolsonaro no Congresso Nacional (Foto: Reprodução/Vídeo via X)

O senador Magno Malta se acorrentou à cadeira da presidência do Senado. Diz que não sai enquanto não for votado o impeachment de Alexandre de Moraes. Nenhuma surpresa. Gente da sua laia sempre aposta na chantagem. Com sua atitude infame obstrui, de modo violento, não regimental, os trabalhos do Parlamento. Corre o risco de ser processado. Depois vai dizer que é perseguido. 

O senador acorrentado é mais uma prova viva do que são e o que pretendem os bolsonaristas. Não formam uma corrente política e sim uma seita religiosa que se infiltrou em vários partidos com o objetivo de minar a democracia por dentro. 

Tal como os fanáticos de Canudos, são anti republicanos e anti constituição. A constituição deles é a bíblia. Não estão interessados em chegar ao poder para governar dentro dos preceitos democráticos. Querem destruí-los (como estamos vendo hoje) com o claro objetivo de implantar uma teocracia. Uma ditadura mais duradoura e mais cruel que a militar. Não por acaso o segundo líder da seita, depois de Bolsonaro, é o pastor Silas Malafaia. 

Não há o que fazer com fanáticos como Magno Malta senão processar e punir dentro do que determina a lei. 

É mais um ataque à democracia. Mas não lhe faz nem cócegas, por ser inócuo. 

É mais um aviso aos políticos democratas: afastem-se de bolsonaristas enquanto é tempo.  

Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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