Suframa e Rede Amazônica discutem proposta para transformar Manaus em polo de testes da TV 3.0

A TV 3.0 é a nova geração da televisão digital, que promete melhorar a qualidade da imagem e do som, permitir a integração entre a transmissão tradicional e a internet e oferecer maior interatividade ao público

Fonte: Layana Rios Fotos: colaboração de Ester Carvalho - Publicada em 11 de fevereiro de 2025 às 19:20

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) recebeu nesta terça-feira (11) o CEO do grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Jr., para discutir a implementação da TV 3.0 no Brasil. A reunião contou com a participação do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e do coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Arthur Lisboa.

A TV 3.0 é a nova geração da televisão digital, que promete melhorar a qualidade da imagem e do som, permitir a integração entre a transmissão tradicional e a internet e oferecer maior interatividade ao público. O CEO da Rede Amazônica explicou que a implementação do novo padrão ainda está em fase de testes no Brasil, com as primeiras experiências previstas para Rio de Janeiro e São Paulo e um dos desafios do projeto é a definição do padrão tecnológico a ser adotado e a adaptação dos televisores para essa nova tecnologia.

Na reunião, Phelippe Daou Jr. apresentou a proposta de transformar Manaus em um polo de testes da TV 3.0, uma vez que a cidade abriga todas as grandes fabricantes de televisores do País no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Todos os fabricantes estão aqui. Em vez de deslocar equipes para testar os equipamentos em Rio e São Paulo, podemos realizar esses testes em Manaus, utilizando um dos nossos canais, o Amazon Sat, e garantindo um ambiente adequado para todas as grandes redes”, afirmou Daou.

O superintendente Bosco Saraiva avaliou a proposta como uma oportunidade para o setor e destacou apoio à iniciativa. “A ideia tem potencial para trazer benefícios tanto para a indústria quanto para a região. Manaus possui a infraestrutura necessária para sediar esses testes, e, com o envolvimento das empresas, é possível avançar na implementação do projeto”, afirmou Saraiva.