TRANSPORTE COLETIVO - Prefeitura explica polêmica sobre miniterminais urbanos

Objetivo é racionalizar o transporte urbano e reduzir o tempo de espera nas paradas

Fonte: Comdecom
Publicada em 15 de fevereiro de 2018 às 11:36
TRANSPORTE COLETIVO - Prefeitura explica polêmica sobre miniterminais urbanos

No último fim de semana, ainda durante o carnaval, uma série de postagens nas redes sociais tentaram ridicularizar e desacreditar os avanços implementados pela Secretaria Municipal do Trânsito (Semtran), com o objetivo de racionalizar o transporte coletivo urbano e, sobretudo, reduzir o tempo de espera nas paradas de ônibus.

O mote das manifestações críticas foi o mini-terminal, ainda em construção, da avenida Jorge Teixeira, próximo à avenida Amazonas. Levados pela dinâmica própria das redes sociais, alguns mais precipitados publicaram imagens do mini-terminal como obra acabada, o que só vai acontecer ainda nesta semana.

O secretário municipal dos Transportes, Carlos Henrique Costa, explica que ao contrário do que está sendo erroneamente disseminado, “não se trata de terminal de integração. A integração pode ser feita em qualquer parada, em qualquer ponto da cidade, sem necessariamente precisar ir a um terminal. Igual ao da Jorge Teixeira, ainda faremos mini-terminais nas zonas Leste e Sul,e também no centro, ainda neste primeiro semestre. Queremos fazer com que o ônibus aumente a frequência nos bairros onde está a maior demanda da população”, avisou.

LICITAÇÃO

Carlos Costa explicou ainda que o atual consórcio que explora o serviço de transporte urbano o faz por meio de autorização precária, isto é, não tem concessão do serviço por meio de licitação, o que será feito ainda este ano pela gestão atual, apesar da complexidade, tarefa não enfrentada nos governos anteriores pelo grau de dificuldade.

MUDANÇAS

Costa resolveu fazer uma série de mudanças para afastar problemas como, por exemplo, a linha Areal via HB, que espera nos pontos de origem por absurdas duas horas e 20 minutos.

Dentre as mudanças estudadas, Costa optou pela criação do Expresso Central; expansão dos pontos de recarga; fim da cobrança pelo cartão cidadão; criação de pontos para facilitar a integração (miniterminais)
e criação do mapa troncal com as principais linhas e pontos de integração.

“Diante deste cenário aterrador e muitas das vezes caótico estamos revendo algumas linhas, fazendo com que haja mais integração para que os ônibus tenham mais frequência nos bairros. No caso da linha Areal, vamos diminuir para frequência para 30 a 40 minutos nos pontos de origem. No caso do miniterminal da Jorge Teixeira, farão integração ali apenas quatro linhas”, explicou Costa.

A Semtran decidiu criar também, já em operação desde segunda-feira (12), criar o Expresso Central que oferecerá ganho de tempo nos deslocamentos pela região central da cidade. Essa linha vai do miniterminal da Jorge Teixeira até o terminal HB POC, retorna pela Costa e Silva, passa na avenida Farquar, pelo CPA, contorna o prédio do Relógio e sobe pela 7 de Setembro até a Nações Unidas onde entra pela Amazonas e volta ao miniterminal. Com quatro ônibus, de cor rosa, esta linha passará a cada 10 minutos, fazendo a integração com todas as demais linhas do sistema.

RECARGA

No início da gestão era apenas um único ponto de recarga fixo, situado à avenida Carlos Gomes, funcionando em horário comercial. A atual gestão iniciou o mês de fevereiro com mais 15 novos pontos de recarga, situados nos bairros onde a população mais necessita, atendendo nos finais de semana e feriados, proporcionando comodidade e economia de tempo para a população. Em março serão 30 pontos, que ficarão em mercados e pequenos comércios nos bairros.

Comentários

  • 1
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    carlos coqueiro 15/02/2018

    Parece que o modelo dos atuais miniterminais de PVH foi importado da Venezuela, Somália, Síria ou Serra Leoa. Mais uma infeliz ideia tucana!

  • 2
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    luis carlos viana 15/02/2018

    e as pessoas que não possuem cartão SIM vão pagar duas passagens, segundo informações dos motoristas das linhas norte sul e areal o cidadão terá que pagar duas passagens. se for verdade isso não é uma forma de obrigar o cidadão a fazer o cartão?

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