Tribunais superiores protocolam projeto de lei para recomposição de remunerações de servidores
Resultado do compromisso institucional reforçado pelo ministro Luís Roberto Barroso ao longo de sua gestão, o projeto visa atender a uma das principais pautas dos servidores
Foto: Rosinei Coutinho/STF
O projeto de lei que trata da recomposição parcial dos salários dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) foi protocolado nesta quarta-feira (24) no Congresso Nacional. A partir de hoje, ele vai tramitar no Congresso Nacional sob o número PL 4750/2025 .
A proposta, aprovada em agosto por unanimidade pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), foi encaminhada de forma conjunta pelo presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelos presidentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Superior Tribunal Militar (STM), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
Resultado do compromisso institucional reforçado pelo ministro Luís Roberto Barroso ao longo de sua gestão, o projeto visa atender a uma das principais pautas dos servidores. Segundo a diretora-geral do STF, Fernanda Azambuja, nos últimos dois anos, o ministro tem atuado de forma propositiva para garantir melhores condições de trabalho e valorização das carreiras do Judiciário.
Flávio Santana, assessor-chefe de Articulação Parlamentar do STF, e Fernanda Azambuja, diretora-geral
"Cada etapa desse processo, dedicação e intenso diálogo, tornando o resultado ainda mais gratificante. A entrega da proposta honra nosso trabalho e reafirma a valorização dos servidores do Judiciário", diz Fernanda, servidora do Judiciário há mais de 30 anos.
O texto altera a Lei 11.416/2006 e prevê uma recomposição a ser rompida em três parcelas cumulativas de 8%, com aplicação a partir de julho de 2026, 2027 e 2028. As parcelas incidirão sobre os vencimentos básicos das cargas efetivas, das cargas em comissão e das funções comissionadas.
Além disso, como parte do exercício contínuo de valorização da carreira, o STF também já apresentou o PL 3084/2025 , que propõe alterações no Adicional de Qualificação (AQ). A medida estabelece uma base de design única para ambas as cargas, desvinculando o valor do vencimento, o que representa mais um avanço importante para os servidores.
Essas iniciativas têm como objetivo mitigar a defasagem salarial acumulada nos últimos anos, fortalecer a atratividade das carreiras e garantir a permanência de profissionais treinados no Poder Judiciário da União. Reforçamos, ainda, o compromisso da instituição com a excelência na prestação jurisdicional e com a valorização de quem faz a Justiça acontecer todos os dias.
A iniciativa observa os limites de despesa definidos pela Constituição e pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, a proposta será debatida na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e, se aprovada, seguirá para sanção presidencial.
(Mônica Madruga/AD//GDG)
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Comentários
A Recomposição Salarial não pode ser concedida a algumas categorias de servidores públicos, deixando outros de fora. A inflação atinge a todos, de maneira igual. É uma ilegalidade achar que servidores do Judiciário são mais importantes (e mais privilegiados) que os funcionários do Legislativo ou do Executivo. Está na hora de acabar com essas injustiças.
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