Tudo como dantes no quartel de Abrantes

Hoje, muitos são os planos e programas de salvação estadual, mas a maioria deles não passa de embuste eleitoreiro para atrair eleitores incautos, pois, somente assim, tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes.

Valdemir Caldas
Publicada em 18 de outubro de 2018 às 09:14
Tudo como dantes no quartel de Abrantes

(*) Valdemir Caldas

Há um dito popular que assegura o furo em uma pedra dura, desde que a água bata, insistentemente, sobre aquela. Por isso, a reiteração, através dos meios de comunicação, de temas que representam verdadeiros focos de intranquilidade.

Hoje, independente do grau de escolaridade, classe social, cor, sexo ou religião, o cidadão sabe muito mais sobre segurança pública, saúde e corrupção, apenas para ficar nesses exemplos, do que seus antepassados.

E não é sem motivo. À medida que o tempo passa, agravam-se tais problemas. Daí porque a insistência com que são tratados, principalmente nos períodos eleitorais, quando aparecem salvadores da pátria prometendo ao povo o reino encantado da fantasia. Na campanha, falam uma coisa. Uma vez alçados ao poder, porém, fazem exatamente o oposto.

Estamos a pouco menos de onze dias da eleição para a escolha do governador de Rondônia. Independente de quem esteja sentado na principal cadeira do palácio Getúlio Vargas, a partir de janeiro de 2019, à semelhança de muitos rondonienses, não alimento nenhuma esperança de soluções milagrosas para esses e outros problemas crônicos.

Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma para saber que a segurança pública vai de mal a pior, que a saúde está na UTI e que a educação pública faliu, pois os reflexos são cada vez mais visíveis. Só os burocratas e bajuladores oficiais insistem em não enxergarem a realidade. E o pior é que não há sinal de luz no final do túnel.

É hora, portanto, de redobrar as orações. Se possível, de joelhos e com os olhos voltados para o Céu, à espera de um milagre. Olha-se para Rondônia e vê-se que o nosso Estado está muito doente. E não se diga, contudo, que é por falta de recursos. Dinheiro há. O que falta, mesmo, é seriedade na aplicação dos recursos, visando aplacar os problemas que afligem o dia a dia da nossa gente. Hoje, muitos são os planos e programas de salvação estadual, mas a maioria deles não passa de embuste eleitoreiro para atrair eleitores incautos, pois, somente assim, tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes.

Winz

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