A crise na saúde estadual é antiga
Portanto, pode o cidadão rondoniense gritar a plenos pulmões que tem direito à saúde que ninguém certamente o escutará
Os problemas que envolvem o setor da saúde estadual não são de hoje. Pelo contrário, vem de longe. Em 18 de outubro de 1994, portanto, há 31 anos, matéria do jornal Alto Madeira (extinto) já chamava a atenção das autoridades para a crise no sistema de saúde, com a seguinte manchete: “médicos criticam a omissão do estado”. Já naquela época, o presidente do sindicato dos médicos, Pedro Luís Lankoski, criticava a precariedade dos serviços prestados à população, incluisve os baixos salários e as péssimas condições de trabalho dos profissionais.
Nesse período, é de se perguntar quantas vezes representantes dos órgãos de fiscalização, como Ministério Público e Tribunal de Contas de Rondônia estiveram, por exemplo, no Hospital João Paulo II, encontraram irregularidades e, rigorosamente, puniram os responsáveis? Não é preciso ser especialista em nada para saber que os problemas da saúde estadual não estão relacionados à escassez de recursos, como muitos alardeiam, mas apenas refletem a falta de competência, de seriedade, de responsabilidade e, principalmente, a total ausência de respeito para com o ser humano.
É sabido que o acesso à saúde de qualidade está garantido na Constituição Federal. O problema é que nem todo dirigente público respeita a Constituição. Portanto, pode o cidadão rondoniense gritar a plenos pulmões que tem direito à saúde que ninguém certamente o escutará. Pelo menos agora, porém, a partir do ano que vem, a população começará a ouvir promessas e discursos messiânicos direcionados à melhoria do setor. E, o pior, é que muitos eleitores ainda acreditam em contos de fadas. Prova disso é que elegeram o senhor Fernando Máximo para a Câmara Federal, apesar de sua passagem desastrosa pela Sesau. O mesmo Máximo que, agora, estaria se articulando para disputar o governo de Rondônia.
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