Adelino Follador denuncia cartel do leite e quer ação do Governo em defesa do produtor

Para a o deputado, a cartelização prejudica os produtores rurais, com o baixo preço pago pelos laticínios

Assessoria
Publicada em 08 de maio de 2020 às 15:09
Adelino Follador denuncia cartel do leite e quer ação do Governo em defesa do produtor

O deputado Adelino Follador (DEM) criticou nesta quinta-feira (7), a ação dos laticínios de Rondônia, que de forma cartelizada vem produzindo um enorme estrago entre os produtores de leite, que para evitar a falência direta estão entregando o litro de leite por R$ 0,75, enquanto que o mesmo laticínio paga R$ 1,55 no Rio do Grande do Sul.

Para o deputado. é preciso entender esta arapuca ardilosa instalada em Rondônia pelo cartel do leite, visto que a esta situação não se justifica, pois essas empresas recebem até 95% de isenção fiscal para trabalhar em Rondônia. “Ora, dessa forma o preço do leite deveria ser melhor para quem produz”, disse Follador destacando que o Governo do Estado deve rever esta decisão e dar esta isenção a quem realmente merece: os produtores de leite

Follador apresentou na tribuna da Assembleia Legislativa os números dessa tragédia dos produtores de leite de Rondônia, alertando que chegou a fazer pesquisa em outros estados onde o mesmo laticínio atua e descobriu que no Rio Grande do Sul, por exemplo, há mais respeito com o produtor que recebe entre R$ 1,45 a R$ 1,55 pelo litro de leite, apenas com o diferencial que lá a produção é maior.

Follador lembrou que o leite, assim como os demais bens produzidos em Rondônia, são a marca do setor produtivo primário local, e é considerado a mola propulsora da economia estadual. Ele explicou que este setor é quem gera emprego e renda para manter o ambiente sócio econômico do Estado pulsando, mesmo em tempo de crise. Ele disse que não há quem aceite tanta desvalorização, tanto desprestígio, e que por isso, no campo, muitos já estão pensando em mudar o ramo de atividade, partir para uma estratégia nova de produção ou simplesmente vender tudo, visto que não é possível trabalhar na condição de refém de um cartel.

A crítica do deputado resvalou também no Governo do Estado que não se move para defender os produtores de leite, que bravamente resistem e suportam essa covardia pelo bem da economia regional. “Porque essa diferença de tratamento tão prejudicial aos produtores de leite de Rondônia?”, indagou Adelino Follador à espera de uma resposta dos laticínios e de uma intervenção do Governo do Estado na atividade criminosa de formação de cartel, contra os produtores de leite.

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