Ainda dá dinheiro ter um canal no YouTube em 2022?

Últimos dois anos consolidaram a internet como promissora no que se refere à interação, aos negócios e à comunicação de ideias

Da redação/Foto: Freestock.orgs/Pexels
Publicada em 22 de junho de 2022 às 15:35
Ainda dá dinheiro ter um canal no YouTube em 2022?

Ainda é possível gerar visualizações, ter inscritos e ganhar dinheiro com a criação de um canal no YouTube em 2022. A empreitada é um desafio e gera algumas dificuldades para os criadores de conteúdo no início. No entanto, o avanço tecnológico, a pandemia e o hábito cada vez mais intenso de consumir materiais on-line possibilitaram o entendimento de que a internet é promissora no que se refere à interação, aos negócios e à comunicação de ideias.

De acordo com o levantamento TIC Domicílios 2020, feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), o uso de internet no Brasil cresceu e chegou a 81% da população, ou seja, 152 milhões de usuários no país.

Segundo a pesquisa, com a pandemia atividades como transações financeiras e estudos migraram para o digital. O número de brasileiros que realizaram cursos pela internet passou de 12%, em 2019, para 21% em 2020. A quantidade de pessoas que fizeram atividades ou pesquisas escolares subiu de 41% para 45%; já as que estudaram por conta própria na internet, de 40% para 44%. O índice de brasileiros que trabalham on-line foi de 33% para 38%.

Com tantos dados mostrando a força do meio virtual, pode valer a pena monetizar canais e transformar vídeos no YouTube, por exemplo, em uma fonte de renda. Na mesma proporção em que muitas pessoas se dispuseram a criar conteúdo, várias outras passaram a consumi-los com mais frequência.

Além disso, as empresas veem a internet como uma plataforma de marketing, vendas e contato com clientes. Assim, os criadores de conteúdo se tornaram uma espécie de vitrine para essas companhias.

A relevância do YouTube

De acordo com uma pesquisa da Kantar Ibope Media, mais de 80% da população tem o hábito de assistir a vídeos on-line. Sendo assim, vale mencionar que a maior plataforma de vídeos do mundo é o YouTube. Líder no mercado digital de vídeos, a autoridade dessa ferramenta tem sido construída desde 2005, ano de seu lançamento, e conta com 1 bilhão de usuários espalhados por mais de 100 países.

Com o surgimento e o aprimoramento de novas redes sociais, periodicamente nascem rumores sobre o provável fim ou apagamento do YouTube. Um relatório da consultoria App Annie, por exemplo, monitorou usuários do Android e apontou que, no Reino Unido e nos Estados Unidos, o TikTok supera a concorrente mais antiga em tempo médio de visualização.

A migração de redes pode ser explicada porque as pessoas estariam assistindo, com mais frequência, a vídeos curtos e deixando de procurar por assuntos específicos. Todavia, especialistas afirmam que o fato de usuários passarem muito tempo rolando a tela de aplicativos como TikTok e Kwai não faz com que eles deixem de acessar conteúdos direcionados ou sem limite de tempo, como os do YouTube — já que este conta com videoclipes, aulas e tutoriais.

Para acompanhar a nova tendência de vídeos curtos, a rede social busca maneiras de se manter atualizada e conseguir melhorias. Nesse sentido, criadores de conteúdo podem ganhar dinheiro por meio do YouTube Shorts, por exemplo.

Como monetizar com o AdSense

Quando um site, blog ou canal do YouTube alcança um tráfego consistente, é possível monetizá-lo até mesmo antes de atrair patrocinadores. O Google oferece um serviço chamado AdSense, que proporciona a interação entre o criador de conteúdo e os anunciantes. Dessa forma, os anúncios automáticos são direcionados a parceiros do buscador que tenham adesão ao público do anunciante.

Para ativar a monetização, contudo, é preciso atender a alguns requisitos, como ter um canal com, pelo menos, mil inscritos e atingir 4 mil horas de exibição em 12 meses. A partir daí, o dono do canal pode entrar com um pedido para receber dinheiro pelas suas visualizações do YouTube inscrevendo-se no Google AdSense.

Como monetizar sem o AdSense

Por meio de parcerias com programas e marcas afiliadas, é viável ganhar dinheiro no YouTube mesmo que um canal seja considerado pequeno e ainda não tenha sido aprovado pelo AdSense. Algumas empresas mantêm esses programas no mercado de varejo, no comércio em geral e até mesmo local. 

Vender produtos e serviços próprios ou de empresas é uma forma de começar a ganhar dinheiro com o canal. Canecas, camisetas, snapbacks e outras mercadorias são algumas das opções. Além do benefício da receita, elas oferecem a possibilidade de exposição do canal e da personalidade do criador de conteúdo para o mundo on-line, estreitando o relacionamento com seguidores e outras marcas.

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