Carlos Bolsonaro une forças com Bruno Scheid ao Senado
Durante a tensa reunião, o nome de Bruno Scheid, de Ji-Paraná, segunda cidade mais importante de Rondônia, foi citado várias vezes
O isolamento de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina e a preferência da maioria esmagadora das lideranças de Direita por Caroline de Toni, deputada federal do PL de SC a uma vaga do Senado em 2026, fez com que o filho zero dois do ex-presidente Jair Bolsonaro revesse sua estratégia para sondar um outro estado. Nos bastidores, o próprio Jair, pai, não gostou do tumulto causado pelo anúncio da transferência do domicílio eleitoral de Carlos Bolsonaro do Rio de Janeiro para Santa Catarina, considerado um dos 5 estados (redutos eleitorais) com forte presença da Direita e do bolsonarismo. Michele Bolsonaro também reprovou a ida de Carlos para lançar seu nome ao Senado em SC, tanto que a ex-primeira dama e presidente do PL Mulher, fez uma selfie com Caroline Di Toni no dia seguinte ao anúncio de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC no próximo ano e escancarou o isolamento de Carlos que não sobrou outra alternativa: em recuar para não perder lá na frente.
Nesta quarta-feira, 05 de novembro, uma reunião tensa entre Carlos Bolsonaro e lideranças do PL e do agronegócio, que em tese pretendem endossar o nome de Carlos ao Senado, analisaram outros 4 estados para a mudança do título e domicílio eleitoral do filho zero dois de Jair Bolsonaro. Como o Rio de Janeiro não tem espaço para Carluxo (Carlos Bolsonaro) disputar a eleição ao Senado, devido a presença do irmão Flávio, zero um, como candidato, sobraram os seguintes estados: Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
Durante a tensa reunião, o nome de Bruno Scheid, de Ji-Paraná, segunda cidade mais importante de Rondônia, foi citado várias vezes. As lideranças do agronegócio e do PL avisaram: "Bruno é o candidato de Bolsonaro e nosso também em Rondônia. Não tem espaço para Carlos, ao menos em Rondônia". A fala de intervenção foi confirmada por outras lideranças, inclusive do próprio presidente do PL.
Sobrou para Carlos ou tentar outro estado ou se contentar com um cargo eletivo menor, de deputado federal ou estadual pelo Rio de Janeiro, onde ele está vereador pela capital fluminense desde 2000.
Nos bastidores, Bruno ganha mais força com lideranças nacionais da Direita e também do agronegócio que preferem seu nome a qualquer outro. A estratégia é aumentar o número de senadores pró-Bolsonaro ou que estejam alinhados a combater a esquerda e o petismo.
Faltam apenas 5 meses para o início da corrida eleitoral que definirá os próximos governadores, senadores e deputados.
Leia a íntegra da Coluna Opinião de Primeira, de Sérgio Pires
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