Cassol, Gurgacz e outros fora das eleições após veto de Lula à Ficha Limpa
Claro que foi de propósito, mas ainda por causas desconhecidas, que o Presidente esperou o último minuto do último prazo para vetar as mudanças na Lei da Ficha Limpa
The End! Acaboooouuu! O veto do presidente Lula, na 25ª hora, para mudanças na Lei da Ficha Limpa, tira da cena política, ao menos por mais tempo, algumas das figuras mais importantes da política rondoniense, mas também lideranças de todo o país. Como o Congresso teria apenas cerca de 72 horas (já que o último prazo para mudanças na legislação eleitoral seria o sábado, dia 4) a decisão de Lula deve ser definitiva, até porque só um milagre faria o Congresso se reunir em tão pouco tempo, mudar toda a pauta e derrubar os vetos de Lula. Ainda assim, caso o milagre ocorresse, a maioria dos que não podem concorrer hoje, não poderiam fazê-lo, mesmo com este toque milagroso que, obviamente, não vai acontecer.
Claro que foi de propósito, mas ainda por causas desconhecidas, que o Presidente esperou o último minuto do último prazo para vetar as mudanças na Lei da Ficha Limpa. Sabia que, ao fazê-lo, não daria mais tempo para que o Senado derrubasse seus vetos e as eventuais mudanças valessem já para a eleição do ano que vem. Com isso, muda tudo na disputa pelo Governo em Rondônia, por exemplo e, certamente, também para o Senado. Ivo Cassol fica fora pela segunda vez, mesmo sendo um nome que teria potencial para vencer a disputa até no primeiro turno. Está fora também Acir Gurgacz, uma das candidaturas mais fortes para o Senado. Não poderão concorrer também outros rondonienses conhecidos, como os ex-deputados federais Natan Donadon e Nilton Capixaba.
Com a definição, agora o quadro para a disputa ao Governo começa a se formar como definitivo. Fernando Máximo, Adailton Fúria e Hildon Chaves, que poderiam até mudar de planos para não enfrentar Cassol, correrão agora atrás do apoio dele. O aval político de Gurgacz poderá ser uma espécie de fiel da balança na disputa pelo Senado? Quem sabe? Sem ele no páreo, fica menos difícil para Marcos Rocha, Marcos Rogério (que ainda quer mesmo é ser candidato ao Governo, mas está, por enquanto, seguindo orientação e pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro) Silvia Cristina e Confúcio Moura e o Delegado Rodrigo Camargo tentarem as duas vagas.
Lula não anulou sequer a emenda do seu arqui-inimigo Sérgio Moro, que, no projeto encaminhado à sanção presidencial, já excluía Cassol e dezenas de outros políticos, muitos deles, que perderam seus mandatos por questões apenas burocráticas, como o caso do ex-governador e ex-senador rondoniense. Os milhares de apoiadores de Cassol, que se preparavam para entrar de corpo e alma na campanha, terão, agora, que procurar outra alternativa. Num primeiro momento, teria um acordo dele com Fúria, para que, caso não pudesse concorrer, Cassol apoiaria o jovem prefeito de Cacoal. Mas, claro, não há nada definido ainda.
Michelle lança Rogério e Scheid em Ji-Paraná; prefeito se ausenta
O evento, promovido pelo PL Mulher, comandado por Sandra Mello, reuniu bolsonaristas de várias regiões do Estado
Projeto quer Dez Mandamentos em salas de aula de Rondônia
Segundo Camargo, os Dez Mandamentos representam, além de um texto bíblico, um dos maiores legados da humanidade
Resenha Política, por Robson Oliveira
BANCADA - O STF decidiu: Rondônia continua com oito deputados federais em 2026. Melhor assim, porque havia risco de cair para sete




Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook