CMJP pede que prefeitura reajuste valor de convênio com a Coocamarji

Pela proposta dos vereadores, passaria de R$ 12 mil para R$ 25 mil mensais o serviço pela coleta seletiva no município

Decom Câmara de Ji-Paraná
Publicada em 21 de maio de 2020 às 10:54
CMJP pede que prefeitura reajuste valor de convênio com a Coocamarji

A Câmara Municipal de Ji-Paraná aprovou requerimento conjunto, na sessão ordinária de terça-feira (19), em que solicita ao prefeito Marcito Pinto (PDT) que reajuste o valor do convênio com a Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná (Coocamarji) de R$ 12 mil de R$ 25 mil mensais para a coleta seletiva no município.  

A Prefeitura de Ji-Paraná propôs um valor mensal de R$ 12 mil a ser pago à Coocamarji para executar 50% da coleta seletiva da cidade de Ji-Paraná.  A cooperativa deverá retirar boa parte dos resíduos sólidos que iria aterro sanitário, reduzindo os custos dessa atividade. 

A vereadora Cláudia de Jesus (PT), que liderou a formulação do requerimento, afirmou que os R$ 12 mil propostos pelo município estão aquém de “um pagamento justo pelo trabalho” a ser realizado pelos catadores. Segundo ela, uma empresa faria o mesmo serviço e cobraria bem acima do valor.

Segundo o presidente, Affonso Cândido (DEM), a CMJP reconheceu o valor e a importância dos cooperados da Coocamarji. “O requerimento foi aprovado por unanimidade e esperamos que o prefeito Marcito Pinto possa analisar a proposta de reajuste do convênio”.

Na opinião do vereador Edilson Vieira (MDB), a Coocamarji também deve reduzir o volume dos resíduos sólidos que deve ir para o aterro sanitário. “Com os catadores fazendo a coleta seletiva, a atividade vai e reduzir e muito a quantidade do que vai para o aterro, como também o preço cobrado pelas toneladas de lixo”, assegurou. 

“Os vereadores de Ji-Paraná viram a possibilidade de reajuste do convênio com a Coocamarji por entender que ela é justa e precisa ser considerada pela prefeitura. Propomos mais que o dobro do que foi oferecido por avaliarmos a economia e ganho social da coleta seletiva”, admitiu o vereador Lorenil Gomes (PSDB).

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