Comissão da Prefeitura e outras entidades visita aldeia com potencial turístico para visitação

Local pode ser projeto de piloto de promoção da cultura indígena da região

Semcom
Publicada em 26 de novembro de 2020 às 08:49
Comissão da Prefeitura e outras entidades visita aldeia com potencial turístico para visitação

EM VISITA EXPLORATÓRIA na região da aldeia, a comissão fez levantamento das potencialidades do espaço

Recentemente a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio (Semtic) visitou a aldeia Najazeiros, a cerca de 50 quilômetros de Vilhena. Mantida pelos índios da etnia Terena, organizados na forma da Associação Xiri-Xiri. O local é uma reserva indígena que abriga cerca de cinco famílias já há mais de 7 anos e recebeu a equipe da Prefeitura de Vilhena com a ajuda de parceiros para identificar o potencial turístico, cultural e histórico para o poder público municipal dar continuidade à grande iniciativa de recuperação do conhecimento sobre os nativos da região iniciado nesta gestão.

Apesar de liderada pela Semtic, a iniciativa conta com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, da Fundação Cultural de Vilhena, Universidade Federal de Rondônia, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Secretaria de Estado de Agricultura, Fundação Nacional do Índio, Conselho Municipal de Turismo e Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia.

“Tudo começou com a índia Arilene, que nos procurou e mostrou o interesse em transformar o local onde vive, como já acontece em outras aldeias, abrindo-o para a visitação do público. Fizemos um reconhecimento da área nesta semana com o objetivo maior de ouvir a comunidade indígena em si. Considerando que toda e qualquer atividade em comunidades indígenas tem que seguir uma série de protocolos, foi uma visita bastante proveitosa. Visualizamos uma oportunidade de transformação, aproveitando o resgate da história e da cultura da etnia, sem prejuízos à sua identidade, que é o mais importante”, explicou Marcondes Cerrutti, secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio.

Entre as ações previstas está o turismo de observação e de aventura, abrir a comunidade para visitação de grupos de turistas, trekking, participação em eventos tradicionais da cultura, entre outros. A comissão também avaliou pontos positivos e negativos de realizar atividade turística na aldeia, quantos indígenas estariam envolvidos, maneiras de resgatar a cultura terena, tempo necessário para as atividades.

“Pudemos observar que todos são bastantes receptivos e há, sim, o interesse da maioria da comunidade em futuramente criar opção de auto sustentabilidade turística no local. Visto que a maioria dos indígenas procuram trabalho na cidade, seria ótimo que eles pudessem resgatar a cultura e também sobreviver do turismo sustentável em sua própria aldeia”, conta Rita Marta Corrêa, assessora da Semtic.

Ficou agendada uma visita juntamente com os representantes da comunidade indígena nos próximos dias a Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, em aldeia que já explora o turismo.

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