Muitas pessoas sonham em ter a casa própria. No entanto, adquirir esse bem demanda muito dinheiro e, por isso, muitas delas precisam recorrer ao financiamento de imóvel para conquistar esse sonho.

Essa opção tem possibilitado que muitas famílias saiam do aluguel e aumentem seu patrimônio — afinal, um imóvel, além de proporcionar segurança, tende a valorizar muito com o passar dos anos.

Mas o que é preciso fazer para ter acesso a um financiamento de imóvel? Quais os tipos existentes? É isso que responderemos neste artigo. Continue a leitura e confira!

Como funciona o financiamento imobiliário?

Para realizar o financiamento imobiliário, você precisa se dirigir ao banco ou a alguma instituição financeira tendo em mãos os documentos pessoais:

• RG;

• CPF;

• certidão de nascimento ou casamento;

• comprovante de residência;

• comprovante de renda;

• certidão conjunta negativa de débitos de tributos federais.

Feito isso, será analisado o seu score de crédito, que leva em consideração os seguintes fatores:

• inadimplência;

• número de dívidas;

• valor da sua renda e capacidade de pagamento.

Veja, a seguir, o que mais é considerado em um financiamento de imóvel.

Entrada

Normalmente, as instituições financeiras exigem 20% do valor do bem como entrada. No entanto, se assim desejar, você pode oferecer até mais que isso. O ideal é pagar o máximo possível de entrada, pois, dessa forma, os juros serão menores, uma vez que eles são calculados sobre o saldo devedor.

Garantia

O próprio imóvel financiado é a garantia da operação. A modalidade mais comum utilizada pelas instituições financeiras é a alienação fiduciária, que se dá quando o bem fica alienado a quem emprestou o dinheiro a você. Essa alienação só é retirada após a quitação do débito. Isso é feito para que as instituições tenham uma garantia em casos de inadimplência.

Avaliação do imóvel

O imóvel passa por uma avaliação antes da liberação do financiamento. Isso é necessário para que seja verificado se o bem atende aos requisitos do financiamento escolhido e, inclusive, para que a instituição financeira saiba qual é o valor real do imóvel e quanto poderá lhe emprestar.

Quais os tipos de financiamento imobiliário?

Saber identificar os tipos de financiamento de imóvel disponíveis no mercado é essencial para acertar na escolha e optar por aquele que não impacta negativamente o seu orçamento. Veja quais são eles:

SFH

O SFH (Sistema Financeiro de Habitação) é regulamentado pelo Governo Federal e, por essa razão, apresenta algumas limitações. Ele pode ser utilizado para bens de até R$ 1,5 milhão. No entanto, o banco libera no máximo 80% do valor do imóvel. Sua taxa de juros é fixa, sendo assim, não pode passar dos 12% ao ano. 

Além disso, vale destacar que a prestação desse tipo de financiamento não pode comprometer mais que 30% da renda do tomador do crédito. Outra vantagem é que o prazo para pagamento pode chegar a 35 anos.

SFI

O SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) não conta com as limitações impostas pelo SFH. Nesse sentido, a negociação entre clientes e instituições financeiras é livre, ou seja, não há restrições em relação ao valor do imóvel, comprometimento da renda do tomador, taxa de juros, etc. Além de o prazo de pagamento também ser de até 35 anos, esse tipo de financiamento pode cobrir até 90% do valor total do bem. 

Direto com construtora ou incorporadora

Muito comum em imóveis comercializados na planta ou em construção, o financiamento imobiliário pode ser realizado diretamente pela construtora ou incorporadora. Nesse caso, até a entrega das chaves, o comprador precisa pagar uma entrada e parcelas que correspondem à quitação de 30% a 40% do valor do bem.

Feito isso, é preciso financiar, por meio de uma instituição financeira ou da empresa responsável pela obra, o restante do saldo devedor.

Conquistar o sonho da casa própria nunca foi tão fácil. Com a ajuda do financiamento de imóvel, você tem a chance de adquirir um bem de alto valor sem comprometer o seu orçamento. Portanto, não deixe de realizar um planejamento financeiro antes de assinar o contrato para não contrair uma dívida maior do que pode pagar.