Concurso de redação “Justiça e cidadania também se aprendem na escola” entrega premiação a vencedores em solenidade no TJRO

O concurso integra o Projeto Cidadania e Justiça na Escola

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 19 de outubro de 2019 às 11:32
Concurso de redação “Justiça e cidadania também se aprendem na escola” entrega premiação a vencedores em solenidade no TJRO

Na manhã de ontem (18), foi realizada no edifício-sede do Tribunal de Justiça de Rondônia a solenidade de entrega de prêmios do concurso estadual de redação “Justiça e cidadania também se aprendem na escola: meu conhecimento faz justiça”. O concurso integra o Projeto Cidadania e Justiça na Escola, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), e foi promovido pela Associação dos Magistrados do Estado (Ameron) e Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Compareceram ao evento os magistrados que atuaram no projeto, além dos estudantes, professores e escolas vencedores, para receberem suas premiações.

O primeiro a discursar na cerimônia foi o presidente da Ameron, desembargador Alexandre Miguel, que ressaltou o envolvimento dos magistrados, que ao longo de três meses ministraram palestras nas escolas estaduais na capital e interior e também receberam visitas dos alunos nos fóruns para a realização de júris simulados. “O magistrado tem o compromisso social de ir à escola e às comunidades ribeirinhas para levar cidadania e um pouco de dignidade, além de prestar um serviço em prol dos direitos da própria sociedade”. Alexandre também destacou a parceria com os patrocinadores Ciclo Cairu e Supermercados Irmãos Gonçalves – que doaram os prêmios –, por sua responsabilidade social, e com a Emeron: “Essa parceria foi de extrema valia para a sociedade e dignifica não só a magistratura rondoniense como uma protagonista de suas ações, mas sobretudo por lançar essa semente aos nossos jovens da comunidade, que vai refletir ao longo do tempo”.

A seguir, o diretor da Emeron, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, afirmou que a Escola da Magistratura, como instituição de ensino superior e escola de governo, tem como um de seus objetivos a extensão, por meio de atividades como o projeto. “A Emeron aderiu porque é um projeto fascinante, que levou mais de 40 magistrados a ter contato com uma realidade que talvez no dia a dia não possam ter, fizemos a opção de ir à periferia para ver o trabalho magnífico que os professores e diretores desenvolvem nessas escolas e ter a oportunidade de interagir com eles em um momento de união com a juventude”, enfatizou.

A vice-presidente da Ameron e coordenadora do Centro de Pesquisa e Publicação Acadêmica da Emeron, juíza Inês Moreira da Costa, que coordenou o concurso de redação, dedicou sua fala às qualidades do professor. “Muitas vezes não têm o reconhecimento e valorização devidos e isso dificulta muito o exercício da profissão, mas é também uma missão muito feliz, porque todos nós aqui passamos pelas mãos de vários professores”, disse a magistrada. Ela leu um texto da escritora carioca Cecília Meireles, finalizando com a frase ‘O educador tem de ser um acordador de energia’, e acrescentou: “Vimos isso nesses trabalhos belíssimos que foram desenvolvidos, com ações como pit-stops, distribuição de panfletos e divulgação em rádio sobre os temas de direito e cidadania constantes na Cartilha da Justiça, trabalhada pelo projeto, além da interdisciplinaridade dos professores envolvidos, o que significa que estão conseguindo desenvolver outras competências e habilidades nos alunos, com temas úteis para a vida deles como cidadãos e parte da comunidade”.

Daniele Brasil, gerente de mídias e educação da Seduc, pontuou que a secretaria trabalha hoje o protagonismo juvenil dos estudantes, para fazer com que se apropriem do conhecimento. “Os professores devem empoderar esses meninos com projetos inovadores como esse, assim mostramos para a sociedade como nossas escolas fazem muito mais do que muitos pensam, parabéns é pouco para vocês, mas algo mais a gente traz depois da missão dada e cumprida: é continuar o belo trabalho e estimular os outros colegas, estamos juntos nesse desafio”, declarou.

O presidente do TJRO, desembargador Walter Waltenberg, participou da entrega dos prêmios, bem como o desembargador Valter de Oliveira e os juízes Márcia Serafim, Flávio de Melo e Euma Tourinho, que atuaram no projeto.

As três estudantes de Porto Velho premiadas com bicicletas, Victória Larissa Belfort da Silva, Ana Beatriz Rodrigues Alvez e Larissa S. R. Bontempo  são alunas do colégio Tiradentes, mantido pela Polícia Militar do Estado, que também esteve representada na cerimônia. Os professores Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes (Colégio Tiradentes de Vilhena), Gilmara Fernanda Oliveira Santos (EEEFM 28 de Novembro da cidade de Ouro Preto do Oeste) e Agnaldo Santos (EEEFM Paulo de Assis Ribeiro do município de Colorado do Oeste) receberam um notebook cada, em reconhecimento ao estímulo aos alunos durante o projeto. Já as Escolas 28 de Novembro, localizada em Ouro Preto do Oeste; EEEFM Angelina dos Anjos, da cidade de Costa Marques; e EEEFM Carlos Drumond de Andrade, do município de Presidente Médici foram contempladas com um projetor (Datashow) cada, também reconhecendo o esforço da equipe em acompanhar e estimular os discentes. Os estudantes vencedores no interior receberam seus prêmios diretamente em cada comarca envolvida no projeto.

No total, participaram do concurso quase 10 mil alunos de 64 escolas do estado. Todos os estudantes receberam um exemplar da Cartilha da Justiça, para trabalhar os temas de cidadania e justiça na redação, além da premiação de 57 bicicletas distribuídas aos premiados de Porto Velho e interior. Para efetivação do projeto, foi acionada uma equipe técnica de mais de 100 pessoas, além dos magistrados envolvidos.

Clique aqui para ver o álbum completo

Com informações da Emeron

Winz

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