Dino ironiza Trump e afirma que sanções de estrangeiros não intimidarão o STF
Fala do ministro é referência a Lei Magnitisky aplicada pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação
Ministro Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/STF)
Na conclusão de seu voto no julgamento da trama golpista, o ministro Flavio Dino disse que o Supremo Tribunal Federal não se curvará a ameaças ou sanções impostas por países estrangeiros. A fala do ministro é uma referência a lei Magnitisky aplicada pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação.
“Será que as pessoas acreditam que um twiiter de uma autoridade de um governo estrangeiro vai mudar o julgamento do Supremo? Será que alguém imagina que um cartão de crédito ou o Mickey vão mudar o julgamento do Supremo?”, ironizou.
Por fim, Dino esclareceu que o STF está fazendo seu papel de cumprimento da lei e não ativismo judicial, como tentam atribuir. “Isso não é ativismo judicial, não é tirania, não é ditadura. Pelo contrário, é a afirmação da Democracia que o Brasil construiu”, concluiu.
Rachel Vargas
Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais, função que também exerce na Ágora Advocacy.
126 artigos
Voto de Moraes indica pena severa para Bolsonaro
'O ministro do STF expôs as entranhas da organização golpista, dissecando cada episódio da escalada criminosa', escreve Bepe Damasco
Tarcísio depende de líder e estrutura de organização criminosa
“O extremista moderado ainda assusta, porque pode ser controlado pelo líder de dentro da cadeia”, escreve Moisés Mendes
Grande dia!
Alexandre ali, daquele microfone diante de si, delimitava o antes e o depois do julgamento das nossas vidas




Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook