Esposa de piloto vilhenense desaparecido no Mato Grosso cobra de empresa que faça buscas por terra
Marcelo estava a serviço da empresa Cairu, de Pimenta Bueno.
Vilhena, Rondônia - Por telefone, o FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou, na manhã deste domingo, 02, a esposa do piloto Marcelo Balestrin, 40, desaparecido deste a sexta-feira, 30, no Mato Grosso. Ele pilotava um avião que deveria pousar, no mesmo dia, por volta das 9:00h, no aeroporto de Várzea Grande (MT).
Francismara de Souza, que tem duas filhas (de 8 e 17 anos) com o vilhenense Marcelo, disse que ele enviou uma mensagem para ela às 4:47h do dia do desaparecimento, antes de decolar, cerca de 20 minutos depois. Desde então, não fez mais contato com a família ou com a empresa Cairu, de Pimenta Bueno, da qual é funcionário.
Francis disse que a Cairu está dando suporte à família, embora só tenha comunicado o sumiço do avião depois de 10 horas. E desabafa: “Eu exijo que a empresa faça buscas por terra, pois o tempo não está ajudando nas buscas pelo ar, que estão sendo feitas pela FAB”.
Ao cobrar da Cairu que contrate equipes para vasculhar as matas, a esposa do piloto justifica: ele pode estar perdido e precisando de socorro terrestre.
A entrevistada ressalta que a empresa está dando suporte e que Marcelo Balestrin sempre elogiou a Cairu. E que a exigência dela se dá em virtude da crença de que Marcelo esteja necessitando urgentemente de ajuda.
Francismara disse que, embora o avião estivesse em poder de um funcionário da Cairu, que era fiel depositário da aeronave, Marcelo havia viajado a serviço da empresa. O aparelho estava parado há cerca de dois anos, no aeroporto de Pimenta Bueno.
A esposa relata que o marido iria levar o avião para revisão em Cuiabá (MT) e traria outro, pertencente à Cairu, para Pimenta Bueno.
Ela mantém a esperança de que, tanto Marcelo quanto o co-piloto John Venera, que o acompanhava, sejam resgatados com vida. E disse não ter conhecimento de uma terceira pessoa a bordo, como tem sido especulado.
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