Estratégia do município reduz filas nas unidades de saúde em Porto Velho

Vacinação de crianças contra a covid-19 prossegue, mas tem baixa adesão

Semusa Foto: Leandro Morais
Publicada em 02 de fevereiro de 2022 às 15:07
Estratégia do município reduz filas nas unidades de saúde em Porto Velho

Estratégia de atendimento, testagem e vacinação está em vigor desde janeiro

A redução nas filas de atendimento é o primeiro resultado alcançado com a destinação de nove unidades básicas de saúde para a testagem rápida de covid-19 somado aos 12 pontos de vacinação. A estratégia está em vigor desde o último mês em Porto Velho.

A cidade ainda tem elevada demanda por testes rápidos de covid-19. E cerca de 50% apresenta resultado positivo. Nestes casos, o paciente já sai com medicação e orientação para isolamento, além de documento para afastamento temporário do trabalho.

Uma portaria da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), já em vigor, desburocratiza a formalização do afastamento e tem anuência do Ministério Público do Trabalho e Conselho Regional de Medicina do Estado.

O município recebeu 60 mil testes rápidos e chegou a realizar 600 em um único dia. Segundo Marilene Penati, secretária-adjunta da Semusa, a recomendação é para que apenas os que apresentam sintomas de síndromes gripais façam o exame, uma vez que a quantidade disponível é específica para atender somente a casos sintomáticos.

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CRIANÇAS

A vacinação em crianças pode ser feita em 12 pontos distribuídos pela cidade, mas ainda tem baixa adesão. Pouco mais de 3 mil doses foram aplicadas até o momento.

“Os pais devem considerar que o vírus continua circulando e as crianças têm menos noção da necessidade de higienizar sempre as mãos e adotar os demais cuidados preventivos. Eles precisam estar comprometidos com a proteção dos filhos. A prevenção é o melhor tratamento”, orienta a secretária-adjunta.

A vacina está disponível para crianças de 5 a 11 com comorbidades, e de 8 a 11 anos para as sem comorbidades.

ADULTOS

Com relação aos adultos, a orientação é fortalecer a responsabilidade das pessoas em relação à vacina, além de fazer o isolamento correto.
“Vamos ter que aprender a conviver com a covid-19. E a proteção precisará ser mantida”, finaliza Marilene Penati.

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