Irregularidades: obra do prédio da ALE será suspensa
Além das irregularidades apontadas, existe ainda o fato de uma empresa ganhar R$ 12 mil por mês para fiscalizar as obras e, mesmo assim, existirem tantos problemas.
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O prédio que a Assembléia Legislativa de Rondônia está construindo no antigo espaço do Flor do Maracujá, no bairro das Pedrinhas, em Porto Velho, terá as obras suspensas devido à inúmeras irregularidades encontradas por membros da nova Mesa Diretora do Poder Legislativo Estadual.
A exemplo do que aconteceu com as obras de esgotamento sanitário em Porto Velho, suspensas devido à falta de projeto básico, no prédio da Assembléia foram negligenciados aspectos primários de engenharia, como a falta de acessibilidade não apenas para portadores de deficiência física, mas também para gestantes e idosos.
Tão grave quanto isso são as falhas no projeto de engenharia. O projeto da Engecom, empresa que está construindo o prédio, não previu instalações hidráulicas e elétricas.
Nos próximos dias será criada pela Assembléia uma comissão para avaliar a obra e todos os custos e pagamentos já efetuados.
“Do jeito que está, uma obra daquela magnitude pode ser concluída e quando algum funcionário for instalar um computador terá de quebrar a parede para colocar um conduíte”,
disse um dos parlamentares que está analisando o problema.
Além das irregularidades apontadas, existe ainda o fato de uma empresa ganhar R$ 12 mil por mês para fiscalizar as obras e, mesmo assim, existirem tantos problemas que não foram constatados previamente.