Judiciário aposta em "Diálogos" para combater a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes
Para proteger crianças e adolescentes vítimas de violência intrafamiliar, a Justiça de Rondônia desenvolve o projeto “Diálogos”, cuja proposta é a conscientização dos pais ou responsáveis que apresentam dificuldades nos cuidados dos filhos.

A estratégia é trabalhar com a educação e conscientização desses pais e, para isso, são realizadas reuniões periódicas orientadas por profissionais do núcleo psicossocial do 2º Juizado da Infância e da Juventude. Uma espécie de terapia para que o comportamento violento seja substituído pela compreensão e pelo diálogo.
Exatamente o motivo do projeto ter sido batizado de "Diálogos", pois propõe aos pais uma saída alternativa e bem mais agregadora nas relações com os filhos. A participação dos pais ou responsáveis é determinada em audiência, por meio de transação penal, ou seja: ao invés de sentenças o juízo dá a chance de se buscar as causas da violência e alternativas para a pacificação.
Funcionamento
Os pais ou responsáveis frequentaram, então, reuniões em grupo. Ao todo são cinco reuniões, com duração média de uma hora e meia. Ao final dos encontros, os participantes são certificados pela equipe técnica do juizado.
Foi o que ocorreu na última sexta-feira, dia 9 de junho, no prédio do CPE, quando um grupo de pais, após atender às reuniões determinadas, recebeu o certificado e, sobretudo, obteve a confiança da juíza da Infância e da Juventude, Euma Tourinho, de que terão uma relação harmoniosa e pacífica com seus filhos, baseada no princípio que rege essa união, o amor.
Proposta
A proposta do projeto é estabelecer uma melhor comunicação com as famílias na busca de solução de conflitos no ambiente doméstico e contribuir para que elas possam disciplinar e estabelecer limites às crianças sem o uso da violência.
O trabalho possibilita um novo olhar para as questões que envolvam conflitos familiares, pois busca romper com práticas eminentemente punitivas, com a mera aplicação da lei, propiciando uma discussão sobre alternativas de educação para filhos e filhas, livre da violência.
O grupo segue uma proposta relacional (construtivista), ou seja: o processo é construído entre o facilitador e integrantes do grupo, percebendo que o outro tem uma história, vivência, cabendo ao facilitador criar uma ambiência favorável à reflexão. Com esta proposição, há uma maior interação entre o grupo.
Os temas são trabalhados a partir de dinâmicas de grupo e atividades expressivas.
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