Lula é o melhor CEO que o Brasil já teve

Tarcisio de Freitas lançou um bordão, mas ainda precisa comer muito arroz e feijão para tentar se comparar ao atual presidente

Fonte: Leonardo Attuch - Publicada em 18 de novembro de 2025 às 12:51

Lula é o melhor CEO que o Brasil já teve

Evento de comemoração dos 132 anos do Porto de Santos (Foto: Ricardo Stuckert)

Neste fim de semana, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, candidato dos sonhos da elite financeira, tentou criar uma frase de efeito para antagonizar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo Tarcísio, basta “trocar o CEO” para que o Brasil volte a funcionar. O erro do governador é que, neste campo, ele não tem a menor condição de rivalizar com Lula. Afinal, o “CEO” já foi trocado pelo povo brasileiro nas eleições de 2022, quando Lula derrotou Jair Bolsonaro – hoje prestes a ser preso – e tomou posse em janeiro de 2023. 

Desde então, todos os indicadores socioeconômicos brasileiros, sem exceção, melhoraram. O que comprova, mais uma vez, que Lula é “o melhor CEO” que o Brasil já teve – algo que ele já havia demonstrado em seus dois primeiros mandatos, quando entregou uma média de crescimento próxima de 4,5% ao ano.

E é justamente por ser o melhor “gestor” da história do País que Lula é tão combatido por setores reacionários, que não têm um milésimo dos resultados já produzidos por ele.

Os números do terceiro mandato também são inequívocos e desmontam por completo as profecias de colapso alimentadas por uma oposição perdida e sem rumo. Neste ano, o Ibovespa bateu todos os recordes, subiu 31%, enquanto o dólar caiu 16%. São dados incompatíveis com o discurso de caos vendido desde 2023, quando Lula retornou ao poder.

Hoje, o Brasil vive um ciclo de solidez macroeconômica, com crescimento sólido e sem inflação, que se reflete no dia a dia das famílias e das empresas. Recentemente, foi aprovada a  isenção de Imposto de Renda até R$ 5 mil – o que ampliará a capacidade de consumo da classe média a partir do próximo ano. 

Além disso, a balança comercial vem batendo sucessivos recordes, fruto da reindustrialização, do apoio ao agronegócio e da diplomacia econômica ativa, que abre novos mercados para o País. Para completar, as reservas internas cresceram de US$ 320 bilhões em janeiro de 2023 para US$ 360 bilhões em novembro de 2025, fortalecendo a soberania num mundo marcado por instabilidades.

Se tudo isso não bastasse, o Brasil também registra o melhor momento de seu mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação caiu para 5,6% no terceiro trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. Emprego, renda e estabilidade formam a base de qualquer ciclo consistente de expansão econômica. E é exatamente isso que o Brasil experimenta – depois de anos de destruição econômica e institucional no período Temer-Bolsonaro.

Outro indicador decisivo que demonstra o prestígio do "CEO Lula” é o interesse global pelo Brasil. O Investimento Direto Estrangeiro em novos projetos produtivos cresceu 67% entre 2022 e maio de 2025, muito acima da média mundial de 24% no mesmo período. Investir no Brasil voltou a ser uma aposta racional – e Lula participou de várias inaugurações de novas fábricas neste ano, como ocorreu recentemente na BYD da Bahia.

Ainda que a dívida pública esteja num patamar perigoso, para 2026 espera-se novo ciclo de cortes da Selic, impulsionando ainda mais o crédito e o consumo. Além disso, a Petrobras tem condições de oferecer novas reduções nos preços dos combustíveis, o que ajudará a conter a inflação de alimentos – aquele item que pesa mais no bolso do trabalhador.

Lula vence todos os seus adversários como “melhor CEO” da história recente do País, mas comparar um presidente da República a um mero gestor é, no fundo, uma tentativa de reduzir o Estado à lógica de uma corporação privada. Ser presidente é algo que envolve soberania, inclusão social, visão estratégica de longo prazo e compromisso com todo o povo – especialmente com aqueles que mais precisam, como bem destacou o secretário Uallace Moreira, em suas redes sociais.

Mas, ainda que se aceite a metáfora empresarial, um fato permanece incontestável: ninguém, na história recente do Brasil, tem resultados tão bons quanto Lula. Nenhum presidente entregou, simultaneamente, crescimento, valorização de ativos, queda do dólar, expansão do emprego, aumento das reservas, explosão de investimentos externos e melhora consistente na renda das famílias como Lula.

Do outro lado, Tarcísio tenta posar de “gestor eficiente”, mas não tem quase nada a apresentar de seu período como ministro de Jair Bolsonaro – um governo marcado por destruição institucional e resultados econômicos modestos. E, mesmo em São Paulo, seus “feitos” são em grande parte heranças de gestões anteriores, que ele tenta capitalizar como próprias, enquanto cultiva uma agenda subordinada aos interesses de uma minoria.

Tarcísio tentou lançar um bordão, mas ainda precisa comer muito arroz e feijão para rivalizar com Lula. Mesmo que tenha todo o apoio da elite financeira, disposta a mais uma vez saquear o estado brasileiro, a comparação entre os resultados de um e de outro será inevitável – e Lula vence com folga. Se Tarcísio de fato tivesse espírito público, deveria mesmo agradecer a Lula por todos os investimentos federais que vêm sendo feitos no estado de São Paulo, sem qualquer tipo de discriminação a um adversário político.

Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

Lula é o melhor CEO que o Brasil já teve

Tarcisio de Freitas lançou um bordão, mas ainda precisa comer muito arroz e feijão para tentar se comparar ao atual presidente

Leonardo Attuch
Publicada em 18 de novembro de 2025 às 12:51
Lula é o melhor CEO que o Brasil já teve

Evento de comemoração dos 132 anos do Porto de Santos (Foto: Ricardo Stuckert)

Neste fim de semana, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, candidato dos sonhos da elite financeira, tentou criar uma frase de efeito para antagonizar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo Tarcísio, basta “trocar o CEO” para que o Brasil volte a funcionar. O erro do governador é que, neste campo, ele não tem a menor condição de rivalizar com Lula. Afinal, o “CEO” já foi trocado pelo povo brasileiro nas eleições de 2022, quando Lula derrotou Jair Bolsonaro – hoje prestes a ser preso – e tomou posse em janeiro de 2023. 

Desde então, todos os indicadores socioeconômicos brasileiros, sem exceção, melhoraram. O que comprova, mais uma vez, que Lula é “o melhor CEO” que o Brasil já teve – algo que ele já havia demonstrado em seus dois primeiros mandatos, quando entregou uma média de crescimento próxima de 4,5% ao ano.

E é justamente por ser o melhor “gestor” da história do País que Lula é tão combatido por setores reacionários, que não têm um milésimo dos resultados já produzidos por ele.

Os números do terceiro mandato também são inequívocos e desmontam por completo as profecias de colapso alimentadas por uma oposição perdida e sem rumo. Neste ano, o Ibovespa bateu todos os recordes, subiu 31%, enquanto o dólar caiu 16%. São dados incompatíveis com o discurso de caos vendido desde 2023, quando Lula retornou ao poder.

Hoje, o Brasil vive um ciclo de solidez macroeconômica, com crescimento sólido e sem inflação, que se reflete no dia a dia das famílias e das empresas. Recentemente, foi aprovada a  isenção de Imposto de Renda até R$ 5 mil – o que ampliará a capacidade de consumo da classe média a partir do próximo ano. 

Além disso, a balança comercial vem batendo sucessivos recordes, fruto da reindustrialização, do apoio ao agronegócio e da diplomacia econômica ativa, que abre novos mercados para o País. Para completar, as reservas internas cresceram de US$ 320 bilhões em janeiro de 2023 para US$ 360 bilhões em novembro de 2025, fortalecendo a soberania num mundo marcado por instabilidades.

Se tudo isso não bastasse, o Brasil também registra o melhor momento de seu mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação caiu para 5,6% no terceiro trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. Emprego, renda e estabilidade formam a base de qualquer ciclo consistente de expansão econômica. E é exatamente isso que o Brasil experimenta – depois de anos de destruição econômica e institucional no período Temer-Bolsonaro.

Outro indicador decisivo que demonstra o prestígio do "CEO Lula” é o interesse global pelo Brasil. O Investimento Direto Estrangeiro em novos projetos produtivos cresceu 67% entre 2022 e maio de 2025, muito acima da média mundial de 24% no mesmo período. Investir no Brasil voltou a ser uma aposta racional – e Lula participou de várias inaugurações de novas fábricas neste ano, como ocorreu recentemente na BYD da Bahia.

Ainda que a dívida pública esteja num patamar perigoso, para 2026 espera-se novo ciclo de cortes da Selic, impulsionando ainda mais o crédito e o consumo. Além disso, a Petrobras tem condições de oferecer novas reduções nos preços dos combustíveis, o que ajudará a conter a inflação de alimentos – aquele item que pesa mais no bolso do trabalhador.

Lula vence todos os seus adversários como “melhor CEO” da história recente do País, mas comparar um presidente da República a um mero gestor é, no fundo, uma tentativa de reduzir o Estado à lógica de uma corporação privada. Ser presidente é algo que envolve soberania, inclusão social, visão estratégica de longo prazo e compromisso com todo o povo – especialmente com aqueles que mais precisam, como bem destacou o secretário Uallace Moreira, em suas redes sociais.

Mas, ainda que se aceite a metáfora empresarial, um fato permanece incontestável: ninguém, na história recente do Brasil, tem resultados tão bons quanto Lula. Nenhum presidente entregou, simultaneamente, crescimento, valorização de ativos, queda do dólar, expansão do emprego, aumento das reservas, explosão de investimentos externos e melhora consistente na renda das famílias como Lula.

Do outro lado, Tarcísio tenta posar de “gestor eficiente”, mas não tem quase nada a apresentar de seu período como ministro de Jair Bolsonaro – um governo marcado por destruição institucional e resultados econômicos modestos. E, mesmo em São Paulo, seus “feitos” são em grande parte heranças de gestões anteriores, que ele tenta capitalizar como próprias, enquanto cultiva uma agenda subordinada aos interesses de uma minoria.

Tarcísio tentou lançar um bordão, mas ainda precisa comer muito arroz e feijão para rivalizar com Lula. Mesmo que tenha todo o apoio da elite financeira, disposta a mais uma vez saquear o estado brasileiro, a comparação entre os resultados de um e de outro será inevitável – e Lula vence com folga. Se Tarcísio de fato tivesse espírito público, deveria mesmo agradecer a Lula por todos os investimentos federais que vêm sendo feitos no estado de São Paulo, sem qualquer tipo de discriminação a um adversário político.

Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

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