Maçonaria critica destruição de dragas e balsas no Rio Madeira

A crítica se concentra no despejo de óleos, metais e resíduos tóxicos no rio, afetando diretamente a economia local, a navegação e o sustento da população ribeirinha

Fonte: Sérgio Pires - Publicada em 01 de outubro de 2025 às 12:00

Maçonaria critica destruição de dragas e balsas no Rio Madeira

Uma Carta Aberta, assinada pelo grão-mestre Claudenilson Alves, maior autoridade da Maçonaria no Estado, condena as ações predatórias de forças policiais contra os pequenos garimpeiros.  No texto, a Maçonaria “manifesta uma posição firme contra a destruição de maquinário no longo do rio trecho entre Porto Velho e Humaitá, cuja forma de atuação dos órgãos de segurança vem sendo questionada”. Para  Claudenilson,  embora o combate ao crime seja fundamental, a prática de explodir e queimar dragas e balsas é "irracional" e transforma o ato de repressão em agressão ambiental. A crítica se concentra no despejo de óleos, metais e resíduos tóxicos no rio, afetando diretamente a economia local, a navegação e o sustento da população ribeirinha.

O Grão-Mestre anuncia ainda a "Carta de Rondônia"  que será  assinada pelos representantes das 44 lojas maçônicas jurisdicionadas ao Grande Oriente do Brasil-Rondônia, durante a XX  Congregação Maçônica. Nela, será exigida “uma política pública inteligente, que inclua a regulamentação do garimpo artesanal de baixo impacto e a destinação social dos bens apreendidos, como tratores e embarcações, para auxiliar a agricultura familiar e a piscicultura”. A posição do GOB-RO reflete uma preocupação que já chegou ao Congresso Nacional. Recentemente, a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal concluiu uma diligência externa nos municípios de Humaitá e Manicoré, no Amazonas, para apurar denúncias de excessos e abusos cometidos pela Polícia Federal, que atingiu o garimpo no Rio Madeira.

O repúdio de grande número de autoridades de todos os setores à forma brutal como as polícias atacam embarcações, tratando os garimpeiros como facínoras e, até,  lhes tirando o direito de sobreviver, porque muitas dragas e balsas destruídas também serviam de moradia, deixa claro que tais ações agradam somente aos interesses internacionais que dominam a Amazônia. O protesto da Maçonaria é poderoso e mais um, contra o que está sendo praticado contra o povo pobre da nossa região.

Maçonaria critica destruição de dragas e balsas no Rio Madeira

A crítica se concentra no despejo de óleos, metais e resíduos tóxicos no rio, afetando diretamente a economia local, a navegação e o sustento da população ribeirinha

Sérgio Pires
Publicada em 01 de outubro de 2025 às 12:00
Maçonaria critica destruição de dragas e balsas no Rio Madeira

Uma Carta Aberta, assinada pelo grão-mestre Claudenilson Alves, maior autoridade da Maçonaria no Estado, condena as ações predatórias de forças policiais contra os pequenos garimpeiros.  No texto, a Maçonaria “manifesta uma posição firme contra a destruição de maquinário no longo do rio trecho entre Porto Velho e Humaitá, cuja forma de atuação dos órgãos de segurança vem sendo questionada”. Para  Claudenilson,  embora o combate ao crime seja fundamental, a prática de explodir e queimar dragas e balsas é "irracional" e transforma o ato de repressão em agressão ambiental. A crítica se concentra no despejo de óleos, metais e resíduos tóxicos no rio, afetando diretamente a economia local, a navegação e o sustento da população ribeirinha.

O Grão-Mestre anuncia ainda a "Carta de Rondônia"  que será  assinada pelos representantes das 44 lojas maçônicas jurisdicionadas ao Grande Oriente do Brasil-Rondônia, durante a XX  Congregação Maçônica. Nela, será exigida “uma política pública inteligente, que inclua a regulamentação do garimpo artesanal de baixo impacto e a destinação social dos bens apreendidos, como tratores e embarcações, para auxiliar a agricultura familiar e a piscicultura”. A posição do GOB-RO reflete uma preocupação que já chegou ao Congresso Nacional. Recentemente, a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal concluiu uma diligência externa nos municípios de Humaitá e Manicoré, no Amazonas, para apurar denúncias de excessos e abusos cometidos pela Polícia Federal, que atingiu o garimpo no Rio Madeira.

O repúdio de grande número de autoridades de todos os setores à forma brutal como as polícias atacam embarcações, tratando os garimpeiros como facínoras e, até,  lhes tirando o direito de sobreviver, porque muitas dragas e balsas destruídas também serviam de moradia, deixa claro que tais ações agradam somente aos interesses internacionais que dominam a Amazônia. O protesto da Maçonaria é poderoso e mais um, contra o que está sendo praticado contra o povo pobre da nossa região.

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