Médico da UFRJ refuta números sobre abortos no país
Mesmo reconhecendo que há a possibilidade de subnotificações, o médico apontou que, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorreram 98 mil abortos ilegais no Brasil em 2016.
O médico ginecologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Raphael Câmara disse nesta sexta-feira (3), na audiência pública sobre a descriminalização da interrupção voluntária da gestação até a 12ª semana da gravidez, que não há uma epidemia de internações por aborto no Brasil.
Ele criticou os números usados por quem defende a legalização do aborto, como o de que haveria 500 mil deles no país por ano. Mesmo reconhecendo que há a possibilidade de subnotificações, o médico apontou que, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorreram 98 mil abortos ilegais no Brasil em 2016.
Na sua avaliação, o aborto legal não é tão seguro como se diz. “Pelos dados oficiais, ocorrem 170 mortes por 100 mil nos abortos legais, uma taxa três vezes maior do que em partos. A maioria dos obstetras é contra a ampliação da lei do aborto. Nada indica que a legalização do aborto diminui sua quantidade. Liberar aumenta. A legalização faria o custo do pré-natal disparar”, assinalou.
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