247 - Morreu nesta sexta-feira (29), vítima da Covid-19, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, 73.

Ele ocupou o posto mais alto do Ministério Público entre 1995 e 2003, por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

O ex-PGR ficou conhecido à época como "engavetador-geral da República" em razão de sua prática de arquivar processos contra políticos. Sua atuação acerca da aprovação da emenda de reeleição de FHC também foi alvo de suspeitas.

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Morreu nesta sexta-feira (29/10), aos 73 anos, o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro. Ele ocupou o cargo por oito anos nos governos de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2003.

Brindeiro começou a carreira como assessor jurídico do Supremo Tribunal Federal no gabinete de seu tio, o então ministro Djaci Falcão, de 1971 a 1973. Depois, fi técnico de controle externo no Tribunal de Contas da União em 1973, e procurador do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de 1973 a 1975.

Assumiu o cargo de procurador da República em fevereiro de 1975. Foi também professor de Direito Civil e de Direito Constitucional na Universidade do Distrito Federal. Desde 1984 era professor dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Direito da Universidade de Brasília.

"Colega de trato gentil e bastante leal, Geraldo Brindeiro foi, dentre outras coisas, responsável pela construção da sede atual da PGR, além de ter promovido diversos concursos de ingresso na carreira, ampliando em muito o MPF", afirmou o presidente da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta, pelo Twitter.