MPRO condena organização criminosa por crimes em unidade ambiental

Nove pessoas foram sentenciadas por organização criminosa, invasão de unidade de conservação, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI) - Publicada em 26 de setembro de 2025 às 14:40

MPRO condena organização criminosa por crimes em unidade ambiental

O Ministério Público de Rondônia obteve, na segunda-feira (15/9), a condenação de nove pessoas por crimes cometidos na Estação Ecológica Samuel (ESEC), no âmbito da Operação Canaã. As penas aplicadas variam de seis anos e seis meses a 14 anos e sete meses de reclusão, além de detenção e multas. Dois policiais militares também foram condenados à perda do cargo público.

Operação Canaã foi resultado de investigações iniciadas em 2021 pela Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco 2). A apuração revelou organização criminosa estruturada em núcleos de liderança, recrutadores, braço armado, seguranças, acampados e financiadores.

O grupo atuava de forma coordenada para explorar ilegalmente terras públicas, loteando a unidade de conservação e vendendo áreas de forma clandestina. Parte dos recursos arrecadados era usada para a compra de armas de fogo e manutenção das invasões.

Estrutura criminosa

De acordo com a denúncia do MPRO, os líderes definiam a área a ser invadida, dividiam os lotes e coordenavam as tarefas dos demais integrantes. Pessoas em situação de vulnerabilidade social eram recrutadas para se instalar no local, enquanto financiadores (pessoas de considerável poder aquisitivo) adquiriam áreas com a finalidade de investir ou lavar dinheiro.

A sentença destacou ainda a atuação de dois policiais militares, condenados por comércio ilegal de armas de fogo e participação na organização criminosa, que perderam o cargo por violarem seus deveres funcionais.

MPRO condena organização criminosa por crimes em unidade ambiental

Nove pessoas foram sentenciadas por organização criminosa, invasão de unidade de conservação, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 26 de setembro de 2025 às 14:40
MPRO condena organização criminosa por crimes em unidade ambiental

O Ministério Público de Rondônia obteve, na segunda-feira (15/9), a condenação de nove pessoas por crimes cometidos na Estação Ecológica Samuel (ESEC), no âmbito da Operação Canaã. As penas aplicadas variam de seis anos e seis meses a 14 anos e sete meses de reclusão, além de detenção e multas. Dois policiais militares também foram condenados à perda do cargo público.

Operação Canaã foi resultado de investigações iniciadas em 2021 pela Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco 2). A apuração revelou organização criminosa estruturada em núcleos de liderança, recrutadores, braço armado, seguranças, acampados e financiadores.

O grupo atuava de forma coordenada para explorar ilegalmente terras públicas, loteando a unidade de conservação e vendendo áreas de forma clandestina. Parte dos recursos arrecadados era usada para a compra de armas de fogo e manutenção das invasões.

Estrutura criminosa

De acordo com a denúncia do MPRO, os líderes definiam a área a ser invadida, dividiam os lotes e coordenavam as tarefas dos demais integrantes. Pessoas em situação de vulnerabilidade social eram recrutadas para se instalar no local, enquanto financiadores (pessoas de considerável poder aquisitivo) adquiriam áreas com a finalidade de investir ou lavar dinheiro.

A sentença destacou ainda a atuação de dois policiais militares, condenados por comércio ilegal de armas de fogo e participação na organização criminosa, que perderam o cargo por violarem seus deveres funcionais.

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook