Mutirões inadequados provocam danos graves aos olhos
Mutirão é uma prática desnecessária quando se tem uma política de saúde perene e com foco no cidadão
Solução ou perigo? Programas de cirurgias oftalmológicas, realizadas em caminhões ou outros locais inadequados e não em clínicas especializadas, podem ser um grande problema, como já ocorreu no passado, assim como várias cirurgias realizadas em Rondônia, num programa de mutirão em 2022, acabaram causando danos irreversíveis em dezenas de pessoas. O alerta está sendo dado por especialistas que elogiam o mesmo sistema, mas promovido pela Secretaria de Saúde de Rondônia, onde o improviso não existe e só profissionais especializados participam.
Mutirão é uma prática desnecessária quando se tem uma política de saúde perene e com foco no cidadão. Os mutirões, ou medicina de guerra, como programados por este programa federal – em Rondônia tem o apoio de alguns membros da nossa bancada no Congresso - e começou por Ariquemes. Depois, serão levados a outras cidades do Estado. Este programa é uma ação do Governo Federal com apoio de lideranças municipais e membros da bancada federal, que reacende um debate que o estado conhece bem e que deixou marcas recentes.
O sistema é um modelo questionado tanto técnica como eticamente, especialmente após os graves episódios registrados em 2022, quando, depois de cirurgias feitas desta forma, cerca de 40 pessoas perderam a visão. Naquele ano, um mutirão oftalmológico realizado em Porto Velho resultou em um surto de infecção ocular grave (endoftalmite - a pior infecção ocular) em dezenas de pacientes. O problema foi constatado e confirmado pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) e amplamente divulgado na mídia. Mesmo assim, o esquema será repetido.
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