NOTA DE ESCLARECIMENTO: Funcionária do Bradesco de Jaru, acometida de covid-19, não esteve na agência após suspeita

Desde então ela permanece afastada do trabalho, em isolamento domiciliar, se recuperando e sendo monitorada

Assessoria
Publicada em 11 de maio de 2020 às 19:19
NOTA DE ESCLARECIMENTO: Funcionária do Bradesco de Jaru, acometida de covid-19, não esteve na agência após suspeita

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) vem a público, por meio desta, esclarecer que a funcionária do Bradesco do município de Jaru, que testou positivo para a covid-19 na semana passada, não esteve visitando colegas de trabalho daquela unidade, já que ela havia ido, na semana anterior, fazer outros exames, e até aquele momento não apresentava sintomas gripais e o seu diagnóstico ainda era incerto, com sintomas de dengue, e não de covid-19.

Em trecho da matéria “Bancária do Bradesco de Jaru testa positivo para a covid-19 e Sindicato imediatamente exige quarentena para funcionários e desinfecção de agência”, de autoria desta entidade sindical e publicada nos seus canais de comunicação (site oficial, fanpage no Facebook...) na última sexta-feira, 8/5, diz-se que “Segundo apurou a diretoria, a bancária estaria infectada desde a semana passada, mas por ainda não saber o resultado dos exames, visitou os colegas na agência daquele município na mesma semana”.

Ocorre que a informação mencionada no texto da matéria está equivocada, pois a própria bancária entrou em contato com a diretoria do Sindicato, nesta segunda-feira (11/5) e explicou que, no dia que passou na agência estava com pedidos (por orientação médica) de outros exames, para dengue, e não para covid-19. E que naquele dia ela não foi para visitar funcionários, que ficou na área de autoatendimento (caixas eletrônicos), onde permaneceu por poucos minutos, tempo suficiente para cumprimentar, de longe, através do vidro, algum colega de trabalho. E destaca-se que ela estava totalmente protegida, usando máscara e mantendo a distância de segurança para outras pessoas que estavam no local, mesmo sem imaginar sequer que, ao contrário de dengue, ela poderia estar contaminada pelo novo coronavírus.

E desde então ela permanece afastada do trabalho, em isolamento domiciliar, se recuperando e sendo monitorada.

“Dito isso, esperamos ter esclarecido os fatos e que não restem quaisquer dúvidas sobre o assunto, para que a postura, a conduta, a honra e a dignidade de nossa associada jamais seja questionada por quem quer que seja, pois ela é, sobretudo, apenas mais uma trabalhadora vítima dessa pandemia, e que estava exatamente na linha de frente prestando atendimento ao público que, nesses momentos terríveis, necessita de algum serviço bancário”, destaca José Pinheiro, presidente do Sindicato.

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