Pavimentação da BR-319 pode causar inundações, diz geólogo
Geólogo da Universidade Federal do Amazonas alerta que pavimentação da BR-319 traria riscos de enchentes e desafios ambientais na região de baixa altimetria, com rios e igarapés afetados pela rodovia
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A pavimentação da BR-319, rodovia que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), avança após acordo entre os ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes, anunciado em julho, e com a contratação de uma empresa responsável pelo estudo de gestão ambiental. Apesar da expectativa de melhorias na infraestrutura regional, especialistas alertam para os riscos ambientais e os desafios técnicos da obra. O geólogo e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Lucindo Antunes Fernandes Filho, destacou que a pavimentação pode provocar enchentes e inundações, devido à baixa altimetria da região e à proximidade do nível da água subterrânea com a superfície. “Se não forem tomados os cuidados em relação às bacias hidrográficas e a manutenção dos cursos d’água, rios e igarapés, podem haver perdas econômicas associadas”, afirmou ao Informativo nº 70 do Observatório BR-319. O especialista, que também é conselheiro titular do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM), observou que o “trecho do meio” da rodovia apresenta um substrato geológico composto por rochas sedimentares cenozoicas, incoesas e porosas. A distância de fontes de agregados graúdos, somada às alterações do material rochoso por obras anteriores, adiciona complexidade à pavimentação e manutenção da estrada ao longo dos anos. Para Lucindo, o projeto precisa caracterizar detalhadamente o regime das águas superficiais e subterrâneas nas bacias hidrográficas envolvidas e executar o planejamento sem modificações que comprometam a sustentabilidade da obra. Desde que parte da BR-319 ficou sem manta asfáltica, o tráfego entre Manaus e Porto Velho diminuiu, e tentativas anteriores de repavimentação avançaram de forma tímida, sem garantias de sustentabilidade ambiental, econômica e social para as populações do entorno. |
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Comentários
Manaus é a única metrópole do planeta isolada por terra, isso aumenta o custo de vida de milhões de pessoas, é absurdo achar que a presença ou não de asfalto impede o desmatamento ou grilagem, depois da 319 é a vez da ponte do rio Amazonas, aí sim teremos um país integrado
Tinha que ser da UNIR kkk, a BR 319 já existe e hoje só estão recuperando e nada muda, eu mesmo viajei muito tanto no período das chuvas e de seca e são períodos normais na Amazônia agora impactos de cheia kkkkk de onde saiu ou de onde veio esse geólogo.
É muito inconsistente alegar que haverá inundações na construção/pavimentação da BR 319, isto porque está sendo analisado pelos órgãos responsáveis, IBAMA, DNIT todos detalhes técnicos para não haver obstruções no projeto em análise.
Essa estrada NÃO devia ser jamais construída. Será o fim total da Amazônia. Daqui a dez, vinte anos ou até menos, grileiros, invasores, fazendeiros, garimpeiros, posseiros e outras desgraças afins vão invadir as margens da rodovia e vão destruir o que ainda resta de floresta. Índios serão mortos e exterminados sumariamente. Porto Velho e Manaus não têm nenhuma importância para que seja decretado o fim dessa vasta e rica região. Manaus não está isolada, tem os rios que lhe servem de transporte. E por que os amazonenses fizeram uma ponte desnecessária em Manaus em vez de reconstruir a estrada que eles dizem ser tão vital para o seu estado? Na época, a inútil ponte custou quase UM BILHÃO e MEIO de REAIS. Nem Porto Velho precisa de Manaus nem o contrário. Já há caminhos naturais entre as duas cidades. A BR-319 decretará o fim da Amazônia. E todos nós vamos pagar pela destruição. NÃO À DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA!
Num mundo tão tecnológico onde a engenharia faz obras desafiadoras em regiões muito mais complexa do que a BR 319, ai vem um geólogo professor dizer que a repavimentação desta BR vai causar enchentes se reconstruída é dizer para a sociedade brasileira que os engenheiros brasileiros não são capazes de projetar e construir estradas sustentáveis é cumprir o que diz a constituição brasileira o direito de ir vir da população do Amazonas e Roraima.
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