Pesquisa nacional sobre pandemia e saúde da mulher convida mulheres de RONDÔNIA para responder questionário online

“Nossa pesquisa tem o sentido de identificar como essas questões estão ocorrendo no Brasil e quais as consequências para a vida e a saúde das mulheres”

Assessoria
Publicada em 23 de outubro de 2021 às 11:35
Pesquisa nacional sobre pandemia e saúde da mulher convida mulheres de RONDÔNIA para responder questionário online

Como a saúde sexual e reprodutiva das mulheres que vivem no Brasil está sendo afetada pela pandemia da Covid-19? Esta é a pergunta que guia uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o Instituto Rene Rachou (Fiocruz Minas), o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) e a Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). A primeira fase da pesquisa é um questionário online que pode ser respondido até o dia 31 de outubro. As pesquisadoras que conduzem o estudo convidam mulheres de 18 anos ou mais do estado de Rondônia para participar desta fase, respondendo ao questionário no link: https://bit.ly/MulherSaudePandemia

Aumento de gestações indesejadas, dificuldades de acesso a contraceptivos e a tratamento de doenças ginecológicas e sexualmente transmissíveis são alguns exemplos de efeitos da pandemia já monitorados em outros países. “Nossa pesquisa tem o sentido de identificar como essas questões estão ocorrendo no Brasil e quais as consequências para a vida e a saúde das mulheres”, explica Ana Paula dos Reis (UFBA), que coordena o projeto ao lado de Claudia Bonan (Fiocruz).

Lançado em julho, o questionário já recebeu mais de nove mil respostas, e as pesquisadoras querem chegar a mais e diversas mulheres. “Gostaríamos de conferir visibilidade a grupos minoritários e a mulheres que nem sempre estão representadas em pesquisas. O universo de mulheres que vivem no Brasil é heterogêneo, complexo e desigual, então esperamos que o estudo possa contribuir para evidenciar esta multiplicidade de experiências”, afirma Claudia Bonan. 

As pesquisadoras acreditam que os conhecimentos produzidos poderão subsidiar políticas públicas para o fortalecimento de ações, programas e estratégias que assegurem os direitos reprodutivos e à saúde integral das mulheres, enfrentem as iniquidades estruturais e promovam a justiça reprodutiva. 

A próxima fase do estudo será qualitativa, com o objetivo de aprofundar as questões identificadas a partir do questionário. A pesquisa integra os projetos Gender & Covid-19, Observatório Covid-19 Fiocruz e Nascer no Brasil 2. Os primeiros resultados do estudo devem ser divulgados até o fim do ano e poderão ser acompanhados nos sites da Fiocruz e do ISC/UFBA, e também nas páginas do grupo de pesquisa Gênero, Reprodução e Justiça, que conduz o estudo, no Instagram e no Facebook.

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