Polícia Civil deflagra operação que desarticula associação criminosa envolvida em roubo de caminhonetes e transporte para Bolívia

A organização criminosa contava com motoristas, pontos de apoio em estradas vicinais e carros locados

ASSCOM/PC-RO
Publicada em 19 de dezembro de 2019 às 08:51
Polícia Civil deflagra operação que desarticula associação criminosa envolvida em roubo de caminhonetes e transporte para Bolívia

Foram pelo menos quatro roubos sendo dois em Vilhena, um em Colorado do Oeste e outro em Rolim de Moura. Os investigados agiam com acentuada violência, deixando as vítimas em cárcere privado, enquanto outros infratores conduziam o veículo roubado para o Mato Grosso e posteriormente ao país vizinho. 

A organização criminosa contava com motoristas, pontos de apoio em estradas vicinais e carros locados. 

Na manhã de hoje, cerca de 10 agentes da Polícia Civil sob coordenação do Delegado Regional de Vilhena, cumpriram 5 mandados de prisão e um de busca e apreensão nos municípios de Vilhena, Cacoal e Rolim de Moura.

A operação rastreio iniciou em setembro deste ano e assim foi denominada em razão do trabalho de inteligência desenvolvido,  que conseguiu mapear todos os pontos de apoio e o trajeto da organização criminosa na cidade e região. 

Com essa investigação a Polícia Civil estancou em Vilhena algo que estava se tornando crescente na cidade, o roubo de caminhonetes com destino à Bolívia. 

Durante a busca e apreensão, o investigado Melquisedeque F.S foi preso preventivamente em poder de duas armas de fogo calibre 38 e 18 municões, sendo armas utilizadas nos roubos investigados. Na residência ainda estava Jucenildo S.R (27 anos), que possui mandado de prisão por tráfico de drogas e estava com tornozeleira eletrônica rompida. 

Há outros crimes ainda em apuração. 

Os suspeitos, caso condenados, podem pegar até 33 anos de prisão pelos crimes de roubo com causas de aumento de pena e associação criminosa.

Outro suspeito tem seu nome divulgado por estar foragido. Trata-se de Felipe Prudente de Campos. Ele é apontado como executor dos crimes, além de agenciar comparsas e dar suporte durante as fugas. Quem souber de seu paradeiro, avisar a Polícia Civil através do 197, inclusive por denúncia anônima. 

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