Prefeitura de Porto Velho debate fortalecimento do turismo de base comunitária

Iniciativas sugerem fontes alternativas de renda, trabalhadas dentro da sustentabilidade

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Publicada em 08 de setembro de 2021 às 11:25

Visita teve a finalidade de levantar informações

Com a proposta de conhecer as demandas e somar com o turismo de base comunitária da Reserva Extrativista Lago do Cuniã (Resex Cuniã), uma comissão da Prefeitura de Porto Velho, formada por técnicos da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), estiveram na comunidade na última semana (31).

De acordo com a Semdestur, a visita deve-se ao pedido da primeira-dama do município, Ieda Chaves, para ouvir as demandas das comunidades, com intuito de levantar informações necessárias para o alinhamento de ações para o fortalecimento da atividade econômica no Baixo Madeira.

Durante a visita, foi realizada uma reunião com os líderes das quatro comunidades existentes na reserva: Pupunhas, Araçá, Neves e Silva Lopes. Na oportunidade, foi abordada a atual situação do frigorífico de abate do jacaré-açu, que há 5 anos está paralisado, dependendo de regularização de documentação para retomada de sua atividade. Além do abate dos jacarés, as comunidades também trabalham com produção de farinha, açaí e castanha e realizam festividades folclóricas e religiosas, valorizando as múltiplas expressões culturais passadas de geração em geração.

Culinária regional é um dos destaques na ResexCulinária regional é um dos destaques na Resex

Na oportunidade também foram debatidas as possibilidades de implementações que possam somar com as atividades econômicas das comunidades, como: linhas de crédito, necessidades de formatação da oferta turística, capacitações técnicas inseridas no contexto da identidade local, dentre outras pautas como formalização de documentos pertinentes à Associação de Moradores do Cuniã (Asmocun).

Tais iniciativas sugerem fontes alternativas de renda, baseadas em práticas sustentáveis, que envolvem a gestão participativa dessas populações tradicionais.

Para a secretária da Semdestur, Glayce Bezerra, estimular e fortalecer o turismo de base comunitária nas regiões ribeirinhas fazem parte dos projetos idealizados para impulsionar o desenvolvimento sustentável da atividade turística.

“Acreditamos no desenvolvimento sustentável do turismo e enxergamos o Baixo Madeira como um grande santuário natural, que emociona e faz com que o visitante saia de lá com um novo olhar sobre a Amazônia. Temos ao nosso lado, uma riqueza imensurável e que podemos criar alternativas turísticas únicas na nossa região”, comenta Glayce.

Para a criação da oferta de atividades sustentáveis para a comunidade, a Semdestur busca dialogar com instituições, como o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMbio), que faz a gestão da reserva juntamente com a comunidade local.

“Quero que o turista tenha uma experiência emocionante, como a que tivemos. Vimos uma revoada de biguás no meio do lago, provamos da culinária local e é indescritível o que vivemos”, completa.

Texto: Semdestur
Foto: Saul Ribeiro

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