Promotora do MP afastada pela justiça é casada com ex-assessor de Marcos Rogério; homem é acusado de tráfico de cocaína e de outros crimes

Foi requerida pelo MPRO e autorizada pelo TJRO a instauração de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) visando apurar possível prática delituosa supostamente cometida com a participação de integrante do MPRO, a princípio definida como lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998), tendo outras pessoas como supostos coautores ou partícipes

Fonte: Tudorondonia - Publicada em 12 de abril de 2024 às 12:49

Promotora do MP  afastada pela justiça  é casada com ex-assessor de Marcos Rogério; homem é acusado de tráfico de cocaína  e de outros crimes

Porto Velho, Rondônia - A operação deflagrada nesta sexta-feira pelo Ministério Público de Rondônia, com apoio da Polícia Federal, é um desdobramento das investigações que resultaram na prisão de Marcelo Guimarães Cortez Leite, ex-assessor do senador Marcos Rogério (PL). Marcelo é casado com a promotora de justiça Marlúcia Chianca Moraes, do Ministério Público de Rondônia. Ela foi afastada do cargo por decisão judicial. Segundo a Polícia Federal, o então assessor do senador  participava de um esquema criminoso que enviava cocaína de Rondônia para Fortaleza, Ceará. O grupo movimentou mais de uma tonelada de cocaína. 

SAIBA MAIS

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), com o apoio operacional da Polícia Federal, deflagrou na data de hoje (12/4/2024) a Operação ALCANCE 2, nas cidades de Porto Velho e Ouro Preto do Oeste/RO, com a finalidade de dar cumprimento a 14 (catorze) mandados de busca e apreensão, 1 (um) afastamento de cargo público e medidas assecuratórias de bens móveis, imóveis, direitos e valores no valor total de R$ 212.401.567,11 (duzentos e doze milhões, quatrocentos e um mil, quinhentos e sessenta e sete reais e onze centavos), todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).

A investigação foi iniciada e conduzida pelo próprio MPRO, em face do suposto envolvimento de uma de suas integrantes nos fatos objeto da ação penal 7037062-31.2021.8.22.0001 (Operação Alcance/Aysha), resultado de trabalho investigativo realizado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondônia (DRE/SR/PF/RO), que apura a prática de crime de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro oriundo do comércio ilícito de entorpecentes.

Foi requerida pelo MPRO e autorizada pelo TJRO a instauração de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) visando apurar possível prática delituosa supostamente cometida com a participação de integrante do MPRO, a princípio definida como lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998), tendo outras pessoas como supostos coautores ou partícipes.

O objetivo da operação é colher novos elementos probatórios para instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) em curso no MPRO, sob a autorização e supervisão judicial, que apura, entre outros, os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A pedido do Ministério Público, a integrante da Instituição foi afastada preventivamente do cargo, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente em Porto Velho/RO e Ouro Preto do Oeste/RO, envolvendo um efetivo aproximado de 75 (setenta e cinco) pessoas, entre Procuradores de Justiça, Promotores de Justiça, Delegados, Agentes e Escrivães das Polícias Civil e Federal e servidores do quadro administrativo do MPRO.

O nome atribuído à operação é referência ao desdobramento da Operação Alcance/Aysha, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2021, da qual resultou a notícia aportada na Ouvidoria-Geral do MPRO, ensejando a apuração ministerial que, por sua vez, desaguou na descoberta de fatos até então desconhecidos.

Promotora do MP afastada pela justiça é casada com ex-assessor de Marcos Rogério; homem é acusado de tráfico de cocaína e de outros crimes

Foi requerida pelo MPRO e autorizada pelo TJRO a instauração de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) visando apurar possível prática delituosa supostamente cometida com a participação de integrante do MPRO, a princípio definida como lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998), tendo outras pessoas como supostos coautores ou partícipes

Tudorondonia
Publicada em 12 de abril de 2024 às 12:49
Promotora do MP  afastada pela justiça  é casada com ex-assessor de Marcos Rogério; homem é acusado de tráfico de cocaína  e de outros crimes

Porto Velho, Rondônia - A operação deflagrada nesta sexta-feira pelo Ministério Público de Rondônia, com apoio da Polícia Federal, é um desdobramento das investigações que resultaram na prisão de Marcelo Guimarães Cortez Leite, ex-assessor do senador Marcos Rogério (PL). Marcelo é casado com a promotora de justiça Marlúcia Chianca Moraes, do Ministério Público de Rondônia. Ela foi afastada do cargo por decisão judicial. Segundo a Polícia Federal, o então assessor do senador  participava de um esquema criminoso que enviava cocaína de Rondônia para Fortaleza, Ceará. O grupo movimentou mais de uma tonelada de cocaína. 

SAIBA MAIS

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), com o apoio operacional da Polícia Federal, deflagrou na data de hoje (12/4/2024) a Operação ALCANCE 2, nas cidades de Porto Velho e Ouro Preto do Oeste/RO, com a finalidade de dar cumprimento a 14 (catorze) mandados de busca e apreensão, 1 (um) afastamento de cargo público e medidas assecuratórias de bens móveis, imóveis, direitos e valores no valor total de R$ 212.401.567,11 (duzentos e doze milhões, quatrocentos e um mil, quinhentos e sessenta e sete reais e onze centavos), todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).

A investigação foi iniciada e conduzida pelo próprio MPRO, em face do suposto envolvimento de uma de suas integrantes nos fatos objeto da ação penal 7037062-31.2021.8.22.0001 (Operação Alcance/Aysha), resultado de trabalho investigativo realizado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondônia (DRE/SR/PF/RO), que apura a prática de crime de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro oriundo do comércio ilícito de entorpecentes.

Foi requerida pelo MPRO e autorizada pelo TJRO a instauração de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) visando apurar possível prática delituosa supostamente cometida com a participação de integrante do MPRO, a princípio definida como lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998), tendo outras pessoas como supostos coautores ou partícipes.

O objetivo da operação é colher novos elementos probatórios para instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) em curso no MPRO, sob a autorização e supervisão judicial, que apura, entre outros, os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A pedido do Ministério Público, a integrante da Instituição foi afastada preventivamente do cargo, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente em Porto Velho/RO e Ouro Preto do Oeste/RO, envolvendo um efetivo aproximado de 75 (setenta e cinco) pessoas, entre Procuradores de Justiça, Promotores de Justiça, Delegados, Agentes e Escrivães das Polícias Civil e Federal e servidores do quadro administrativo do MPRO.

O nome atribuído à operação é referência ao desdobramento da Operação Alcance/Aysha, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2021, da qual resultou a notícia aportada na Ouvidoria-Geral do MPRO, ensejando a apuração ministerial que, por sua vez, desaguou na descoberta de fatos até então desconhecidos.

Comentários

  • 1
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    Roberto 14/04/2024

    E o que o senador tem com isso? Se for investigar assessores de outros políticos vai faltar cadeia. Para de perseguir quem não reza na cartilha esquerdista.

  • 2
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    Genesis 13/04/2024

    Boa tarde. O que o senador tem a ver com um ex funcionário? A matéria é tendenciosa, o jornal deveria se ater aos fatos. Se o indivíduo cometeu um crime que pague por ele. O jornalismo brasileiro está cada vez mais tendencioso.

  • 3
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    Flavio Jose de Souza 13/04/2024

    Se preso, ja sabe, a saidinha nao havera se o Congresso Nacional derrubar o veto de Lulla. Somado a isso, se perder o cargo, o STF comunista podera ser acionado para reaver o cargo. O amanha sera sempre um novo dia e as vezes a pedra jogada para o alto podera cair na mesma cabeça.

  • 4
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    Cristiano 13/04/2024

    Confesso que não entendi a necessidade de dizer que o cônjuge dela é ex- assessor do senador...

  • 5
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    Luis 13/04/2024

    Que Marcos Rogério tem haver com isso, que maldade ou safadeza botar o nome do cara nessa enrolada.

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Winz

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