Quem é André do Rap, traficante do PCC que está foragido e criou tensão no STF

André do Rap, é apontado como um dos chefes do PCC, facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros no controle do narcotráfico braisileiro

Brasil 247
Publicada em 11 de outubro de 2020 às 17:09
Quem é André do Rap, traficante do PCC que está foragido e criou tensão no STF

O traficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, é apontado como um dos chefes do PCC, facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros no controle do narcotráfico braisileiro. 

Ele está foragido desde sábado (9), após receber um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, e ter o benefício revogado pelo também ministro do STF, Luiz Fux.

Segundo reportagem do jornal O Globo, já conhecido da polícia, passou seis anos preso, e foi solto em 2008. Em 18 de setembro do ano passado, foi preso novamente em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Segundo as investigações, sua atuação principal ocorria no litoral de São Paulo, onde coordenava envio de drogas para a Europa, misturada a cargas de exportadores que saem do Porto de Santos. No dia da prisão, no ano passado, ele foi surpreendido em uma mansão avaliada em R$ 4 milhões.

André do Rap foi solto ontem, em Presidente Venceslau, interior de São Paulo. Ele cumpria prisão preventiva na cidade, mas já tinha condenação em primeira instância a 14 anos de reclusão. A pena foi reduzida na segunda instância a 10 anos.

Saiba mais 

O ministro do STF Marco Aurélio Mello disse neste domingo (11) à CNN Brasil que o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, agiu como um censor ao suspender sua liminar que colocava em liberdade o traficante do PCC André do Rap e afirmou que a decisão do colega enfraquece o Supremo.

“Ele [Fux] assumiu a postura de censor. Isso é perigosíssimo. Eu não sou superior a ele, mas também não sou inferior”, falou. “Atuo segundo o direito posto pelo Congresso Nacional e nada mais. Evidentemente não poderia olhar a capa do processo e aí adotar um critério estranho a um critério legal por se tratar deste ou daquele cidadão”.

Marco Aurélio ainda disse que Fux "lamentavelmente implementou autografia, o que fragiliza a instituição que é o STF".

O ministro afirmou ainda que a ação de Fux "é um horror". "Sob minha ótica ele adentrou o campo da hipocrisia, jogando para turma, dando circo ao público, que quer vísceras. Pelo público nós nem julgaríamos, condenaríamos e estabeleceríamos pena de morte", declarou Mello ao jornal Folha de S.Paulo.

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