Renovação à vista

A renovação poderá superar a barreira dos cinquenta por cento, asseguram alguns observadores, embora muitos acreditem que chegará aos oitenta por cento

Valdemir Caldas
Publicada em 02 de setembro de 2019 às 12:25
Renovação à vista

Os mais recentes números para a Câmara Municipal de Porto Velho apontam para uma substancial renovação daquela Casa de Leis, a partir de 2021. Poucos sobreviverão à decapitação popular. Seria o reflexo da decepção causada por muitos que exercem mandato nos mais diferentes postos de mando da República? O analista ou candidato ao cargo de prefeito ou vereador, nas próximas eleições, não pode deixar de considerar os levantamentos divulgados até agora, tanta a importância deles para a compreensão do processo democrático e, dentro dele, os aspectos meramente eleitorais.

Pelo andar da carruagem, tudo indica que, dos vinte e um vereadores da Câmara, poucos terão assegurada sua reeleição. A renovação poderá superar a barreira dos cinquenta por cento, asseguram alguns observadores, embora muitos acreditem que chegará aos oitenta por cento. Aleks Palitot, Ellis Regina, Marcelo Reis, Junior Cavalcante, Luan da TV, Ada Dantas, Edwilson Negreiros, pastor Edésio Fernandes, Cristiane Lopes, segundo algumas sondagens já teriam carimbado o passaporte para mais uma temporada de quatro anos. Eventuais candidaturas como a do ativista politico Carlos Caldeira e Wiliam Ferreira, “Homem do Tempo”, ganham corpo, mas até a realização das convenções, aparecerão muitos postulantes com peso na balança eleitoral e possiblidades reais de chegada.

Entende-se, assim, das ruas para as cabines indevassáveis, o clamor de que mudanças significativas nas práticas politicas e administrativas vigentes se farão sentir. Se, ontem, era o afastamento de um presidente da República que servia para mobilizar multidões, os resultados eleitorais das próximas eleições ratificarão a reivindicação e a tornará irreversível. Além disso, manifestando-se pela mudança de hábitos e costumes que enxovalham a politica nacional e coloca-nos de costas para o resto do mundo, os eleitores expressarão sua esperança num futuro promissor para todos. 

Aos poucos, vai a sociedade amadurecendo e revelando os frutos desse amadurecimento. Muitos gastarão verdadeiras fortunas para nada. Ensina o dito popular que é sofrendo que se aprende. Se isso é verdade, vamos aguardar para ver se os eleitores portovelhenses aprenderam alguma coisa nos últimos dez anos, ou, então, se vão embarcar novamente na canoa furada dos discursos inócuos de quem pretende fazer carreira politica mentindo à população.

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