Retorno da Bundesliga assanha o espectador brasileiro

Não há dúvidas: é o campeonato mais completo do mundo

Redação
Publicada em 10 de junho de 2020 às 16:09
Retorno da Bundesliga assanha o espectador brasileiro

O primeiro campeonato europeu a retornar de fato aos gramados é a Bundesliga, e, com ela, a sanha do torcedor brasileiro, impaciente, completamente desesperado por eventos desportivos ao vivo. Você pode usar bet365 aposta e se divertir sem sair do aconchego da sua casa.

Daí pra frente, apesar dos pesares, desenha-se no horizonte a reabertura progressiva e paulatina de ligas no Velho Continente até que finalmente os portões dos estádios se escancarem na América do Sul, e, por fim, no Brasil. 

Por ora, vale muito apena apegar-se às partidas de futebol apresentadas pelo hoje considerado país mais organizado do Planeta Terra. 

Porém, se os brasileiros têm saudade da bola rolando em solo tupiniquim, lado outro não devem sentir a mesma sensação ao vislumbrar o parco futebol apresentado por Philippe Coutinho no Bayern. 

Retratar sua performance como decepcionante seria inclusive gentileza protocolar de ordem editorial. Coutinho começou a esvaziar assim que o time trouxe Hans Flick para atuar como técnico do plantel, fazendo com que o brasileiro saísse da condição heroica de titular e passasse a mero coadjuvante (ou mesmo figurante). 

Agora, se a ideia é ver maestria, diga-se de passagem, as opções são os garotos Paulinho, ex-Vasco, atualmente no Leverkusen, e Matheus Cunha, do Hertha Berlin. 

O primeiro, embora não utilizado de maneira contumaz como poderia, tem na bagagem ligeira conservada após a passagem na equipe cruzmaltina o ímpeto juvenil que pode surpreender a qualquer hora num rompante de agilidade e concisão nos chutes. Cunha, este sim, deve ter os holofotes sobre si por conta de sua trajetória na temporada passada enquanto atuou – e muito bem – pelo Leipzig.

Tirando isso, e excluindo o Bayern da lista, a Bundesliga consagra-se como campeonato absolutamente competitivo, e muito disso se deve à regência administrativa dos times. 

Não há dúvidas: é o campeonato mais completo do mundo. 

Para chegar à óbvia conclusão, o (a) leitor (a) precisa excursionar por dados simples e avaliar quesitos básicos como valores dos ingressos, as estruturas econômicas das agremiações, além dos jogos de alto nível.

Isto tudo sem contar que estamos falando da competição mais saudável dentro do espectro futebolístico, com embates arejados, sem discrepância financeira proporcionada pela própria liga ou mesmo através de grandes empreendimentos televisivos como ocorre nos moldes brasileiros. 

Quem já conhece sabe o valor da Bundesliga, e que ela, por si só, já demonstrou ser palatável; a parte ruim é que  a ausência de grandes “estrelas” mundiais ainda deixa ressabiado o torcedor mais genérico, que espera que em todos os 90 minutos entre estádios haja “Cristianos Ronaldos e Lionéis Messis” para transformar jogos em exibições artísticas sobrenaturais. 

Dê uma chance: vale a pena.

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