Saúde mental dos colaboradores deve ter o olhar das organizações, diz psicóloga em evento de encerramento do Setembro Amarelo

Em sua participação, Elizete Gonçalves discorreu sobre as medidas que as organizações podem adotar dentro de um planejamento voltado para a promoção do cuidado da saúde mental de seu corpo funcional

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 30 de setembro de 2022 às 15:32
Saúde mental dos colaboradores deve ter o olhar das organizações, diz psicóloga em evento de encerramento do Setembro Amarelo

A saúde mental deve ter o olhar atento das organizações, cuja estrutura precisa estar preparada para prevenir fatores de risco, sofrimentos psicológicos, mentais, comportamentos e até suicídios. A mensagem foi transmitida pela psicóloga Elizete Gonçalves, em evento que marcou, nesta sexta-feira (30/9), o encerramento da campanha Setembro Amarelo, no âmbito do Ministério Público de Rondônia. Realizada no auditório da Instituição, na Capital, a atividade também foi transmitida pelo canal do MPRO no Youtube.

Promovido pela Secretaria-Geral, por meio da Gerência de Recursos Humanos, o evento foi realizado em formato de conversa e teve a interação do público interno da Instituição, com o envio dos questionamentos, respondidos durante a atividade.

Em sua participação, Elizete Gonçalves discorreu sobre as medidas que as organizações podem adotar dentro de um planejamento voltado para a promoção do cuidado da saúde mental de seu corpo funcional. A esse respeito, afirmou ser essencial a oferta de espaços de fala e escuta para os colaboradores; promoção de aculturamento para ambientes de diálogos, validando a fala sobre o que incomoda ou traz sofrimento ao colaborador.


Além disso, conforme acrescentou a convidada, as organizações devem adotar ações nas esferas secundárias e terciárias, respectivamente, diante de sinais de acometimento de sofrimento mental, com registro de autoagressões, encaminhando esse colaborador para a rede de atendimento, e a partir de registros de tentativa de suicídio, neste caso, com orientação para eventual internação. “As ações de cuidado no trabalho podem sim prevenir doenças, comportamentos e, até mesmo, suicídios”, afirmou.

Sintomas - A profissional parabenizou o Ministério Público pela iniciativa de promover uma agenda alusiva ao Setembro Amarelo e orientou o público que acompanhava os trabalhos a buscar ajuda em casos de tristeza duradoura, que perdure por mais de duas semanas; desejo de isolamento; falta de interação social. “O suicídio nunca é uma escolha ou uma decisão. É o agravamento de um sintoma”.

Secretaria-Geral - Intitulada ‘Decida pela Vida’, a atividade desta sexta foi aberta pelo Secretário-Geral do MPRO, Promotor de Justiça Dandy de Jesus Leite Borges, que reiterou a preocupação institucional com o tema, afirmando que o MP tem investido em ações que aproximam e humanizam as relações de trabalho, como forma de promover a saúde e a qualidade de vida de seus colaboradores.

“Esta atividade encerra o mês que nos fez refletir sobre a importância desse assunto, não só na Instituição, mas também nas nossas casas, com nossos familiares. A saúde mental é a base de nossa saúde e o MP tem buscado, cada vez mais, executar, de modo convergente, ações que promovam um ambiente respeitoso, inclusivo, e de atenção ao ser humano”, disse.

O evento teve a presença de gerente de Recursos Humanos, Darleide Glória Araújo, e das Psicólogas Juliane Andrade, coordenadora do projeto, e Amanda Bruno, que atuou como mediadora do evento.

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