SEEMG alerta para aumento alarmante de casos de abandono de idosos após alta hospitalar

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é registrada, em média, uma ocorrência por semana envolvendo idosos deixados nas unidades de saúde sem qualquer amparo

Fonte: ASCOM - Publicada em 30 de junho de 2025 às 18:48

SEEMG alerta para aumento alarmante de casos de abandono de idosos após alta hospitalar

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) faz um alerta sobre o preocupante crescimento no número de casos de abandono de idosos por familiares ou responsáveis legais após a alta hospitalar.

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é registrada, em média, uma ocorrência por semana envolvendo idosos deixados nas unidades de saúde sem qualquer amparo. Somente entre janeiro e julho de 2025, a Prefeitura de Belo Horizonte contabilizou 23 casos de abandono em hospitais da capital — número praticamente igual à média anual registrada em 2022 e 2024, que foi de 24 casos por ano.

Há relatos de pacientes que permanecem internados por até 15 dias após receberem alta, aguardando que suas famílias venham buscá-los. Em situações ainda mais extremas, alguns idosos vivem há mais de um ano e meio nos hospitais, sem qualquer contato com parentes.

O abandono de pessoa idosa é crime previsto em lei, com pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa. Essa prática, infelizmente recorrente, envolve a omissão de cuidados básicos, abandono afetivo e negligência financeira.

Segundo o presidente do SEEMG e coordenador de comunicação da Federação Nacional dos Enfermeiros(FNE), Anderson Rodrigues, o estatuto do Idoso assegura o direito à dignidade, à atenção e aos cuidados necessários. A legislação também determina que hospitais e instituições de saúde comuniquem imediatamente às autoridades competentes qualquer indício de abandono.

O SEEMG reforça a importância da denúncia e da conscientização social para proteger a população idosa, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que situações como essas não se tornem normais.

SEEMG alerta para aumento alarmante de casos de abandono de idosos após alta hospitalar

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é registrada, em média, uma ocorrência por semana envolvendo idosos deixados nas unidades de saúde sem qualquer amparo

ASCOM
Publicada em 30 de junho de 2025 às 18:48
SEEMG alerta para aumento alarmante de casos de abandono de idosos após alta hospitalar

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) faz um alerta sobre o preocupante crescimento no número de casos de abandono de idosos por familiares ou responsáveis legais após a alta hospitalar.

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é registrada, em média, uma ocorrência por semana envolvendo idosos deixados nas unidades de saúde sem qualquer amparo. Somente entre janeiro e julho de 2025, a Prefeitura de Belo Horizonte contabilizou 23 casos de abandono em hospitais da capital — número praticamente igual à média anual registrada em 2022 e 2024, que foi de 24 casos por ano.

Há relatos de pacientes que permanecem internados por até 15 dias após receberem alta, aguardando que suas famílias venham buscá-los. Em situações ainda mais extremas, alguns idosos vivem há mais de um ano e meio nos hospitais, sem qualquer contato com parentes.

O abandono de pessoa idosa é crime previsto em lei, com pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa. Essa prática, infelizmente recorrente, envolve a omissão de cuidados básicos, abandono afetivo e negligência financeira.

Segundo o presidente do SEEMG e coordenador de comunicação da Federação Nacional dos Enfermeiros(FNE), Anderson Rodrigues, o estatuto do Idoso assegura o direito à dignidade, à atenção e aos cuidados necessários. A legislação também determina que hospitais e instituições de saúde comuniquem imediatamente às autoridades competentes qualquer indício de abandono.

O SEEMG reforça a importância da denúncia e da conscientização social para proteger a população idosa, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que situações como essas não se tornem normais.

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