Seleção busca profissionais para fortalecer laboratório de inovação sobre ODS

A parceria tem o objetivo de consolidar a estratégia do LIODS no Poder Judiciário e fortalecer as capacidades do CNJ para a produção de pesquisas em temas relacionados à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)

Carolina Lobo Agência CNJ de Notícias/Foto: ONU Brasil
Publicada em 13 de janeiro de 2021 às 16:14
Seleção busca profissionais para fortalecer laboratório de inovação sobre ODS

Estão abertas, até 28 de janeiro, as inscrições para duas vagas no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para projeto de fortalecimento do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Uma das oportunidades é para Assessor Técnico e a outra para Assistente Técnico de Gestão do Conhecimento.

A parceria tem o objetivo de consolidar a estratégia do LIODS no Poder Judiciário e fortalecer as capacidades do CNJ para a produção de pesquisas em temas relacionados à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, o projeto se dedica a desenvolver estudos e pesquisas, realizar a capacitação de magistrados e servidores do Judiciário, assim como elaborar metodologias quantitativas e qualitativas voltadas à investigação da realidade do atendimento prestado pelo Sistema de Justiça brasileiro com as metas instituídas na Agenda 2030.

Criado por meio da Portaria CNJ nº 119/2019, o LIODS une o conhecimento institucional, a criação e a cooperação. É uma forma de institucionalizar o uso da inovação e da inteligência, promovendo o desenvolvimento de alianças estratégicas e projetos de cooperação, com o envolvimento de especialistas de todos os setores.  O objetivo é trabalhar a Agenda 2030 no Judiciário, contribuindo, assim, com o Plano Estratégico do Poder Judiciário e a melhoria das políticas públicas.

São atribuições do LIODS, monitorar e promover a gestão judicial processual e administrativa dos dados da Agenda 2030; elaborar e implementar plano de ação com soluções conjuntas e pacíficas voltadas à melhoria da gestão pública, visando evitar judicialização excessiva, e outras agendas de interesse global; mapear programas e projetos ligados à pauta global da Agenda 2030 e interligar redes de inovação dentro do Judiciário; e apoiar os órgãos do CNJ na buscar de soluções para problemas complexos, tomando por base metodologias de inovação e inteligência que considerem a empatia, colaboração interinstitucional e experimentação.

A cooperação entre os laboratórios de inovação e os centros de inteligência já existentes no Judiciário, ampliam a participação, favorecem o diálogo e a análise conjunta de demandas repetitivas ou com grande repercussão social, analisando dados, inclusive o custo econômico, e permitindo a construção de soluções estratégicas e a ampliação da transparência na atuação do Poder Judiciário.

Vagas

A duração da contratação de ambas as vagas para atuação no LIODS é de seis meses, podendo ser renovadas com base em avaliação de performance, até a data limite de vigência do projeto – que é 31 de dezembro de 2022. O Assessor Técnico será responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das ações do projeto Consolidação dos Laboratórios de Inovação e Inteligência no âmbito do Judiciário, em articulação direta com a equipe do CNJ e do PNUD.

É necessário ter graduação concluída preferencialmente nas áreas de Administração, Economia, Ciências Humanas, Ciências Sociais, Gestão Pública ou áreas afins. No caso da graduação ser em outra área, é aceita por meio de comprovação de três anos de experiência profissional adicional além do mínimo exigido. Também é exigida experiência mínima de cinco anos, profissional ou acadêmica, na área de gerenciamento de projetos ou gestão da informação.

Por sua vez, o Assistente Técnico de Gestão do Conhecimento apoiará o assessor técnico no desenvolvimento e acompanhamento das ações do projeto Consolidação dos Laboratórios de Inovação e Inteligência no âmbito do Judiciário. Para esta vaga, os requisitos de formação e experiência são similares à do assessor técnico. Mas o tempo mínimo de experiência profissional ou acadêmica na área de gerenciamento de projetos ou gestão da informação é de três anos.

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