Em reunião realizada nesta segunda-feira (18) na sede do Sindicato dos Urbanitários (SINDUR), que representa os empregados da CAERD e do setor elétrico, com o ex-diretor e atual Coordenador Operacional em Porto Velho, Lauro Fernandes, e a Diretora operacional, Lilian Lucena, ambos da CAERD, com dirigentes do Sindicato, foram debatidas várias questões relacionadas à transposição estadual dos atuais empregados da Companhia estadual de saneamento para o quadro de servidores da administração direta. 

Lauro Fernandes fez uma exposição das ações do governo do Estado visando contemplar a situação dos empregados, especialmente quanto a cedência de empregados do CAERD ao governo do Estado, através de alteração na Lei 68 para acrescentar um parágrafo permitindo que trabalhadores da administração indireta possam atuar na administração direta. 

O Coordenador Operacional esclareceu sobre as dificuldades de conseguir uma agenda com o governador; porém diante da posição do SINDUR de que é urgente e fundamental que a questão seja tratada diretamente com o governador Marcos Rocha, ele se comprometeu a buscar viabilizar uma agenda o mais breve possível. 

A diretora Lilian e o coordenador Lauro esclareceram que por ser ano eleitoral há restrições quanto as medidas que podem ser adotadas pelo governo do Estado em relação aos empregados da CAERD; mas ressaltou que o governador e sua equipe pretendem buscar uma solução para o problema. 

O SINDUR deixou claro que os empregados da CAERD estão se mobilizando para buscar garantir uma solução para o problema surgido com processo de retomada das concessões por prefeituras e futuras privatizações, para os direitos sejam garantidos e os empregos preservados. 

A Prefeitura de Porto Velho está conduzindo um processo de nova concessão/privatização da água e da coleta/tratamento do esgotamento sanitário diferente de todas as demais privatizações do setor em curso no país, como no Rio de Janeiro e no Amapá, sem parceria com o governo do Estado e o BNDES. Esta estratégia da Prefeitura, se não for mudada, trará enormes prejuízos à população nas próximas décadas e causará a falência do sistema como aconteceu em Manaus; além de prejudicar uma solução para a situação dos empregados e o patrimônio da CAERD.