STF condena 'Homem do Tempo' a 14 anos de prisão por atos golpistas 8 de janeiro
Policial militar reformado de Rondônia teve papel de liderança nos ataques às sedes dos Três Poderes, segundo o tribunal
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou por unanimidade o policial militar da reserva de Rondônia, William Ferreira da Silva, conhecido como "William Homem do Tempo", a 14 anos de prisão pelos crimes cometidos durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A decisão foi tomada pela Primeira Turma do STF, que considerou o réu culpado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Papel de liderança nos atos golpistas
De acordo com a decisão do STF, William teve papel de liderança e execução direta nas invasões e depredações das sedes dos Três Poderes. O tribunal entendeu que o réu atuou de forma ativa nos atos violentos, liderando e incentivando ações contra o Estado Democrático de Direito.
William Ferreira da Silva, que também atuava como jornalista, foi preso em flagrante durante os atos de 8 de janeiro. Ele mesmo divulgou vídeos nas redes sociais mostrando sua entrada em áreas restritas na Praça dos Três Poderes, o que serviu como prova para sua condenação. O ex-sargento da PM-RO também havia sido candidato a deputado federal por Rondônia nas eleições anteriores.
Histórico do caso
O réu permaneceu preso preventivamente por cerca de 11 meses sem denúncia formal, período durante o qual seus advogados alegaram que ele enfrentou problemas de saúde, incluindo uma suspeita de câncer. A defesa argumentou que a prisão prolongada violava garantias constitucionais.
Em janeiro de 2024, o STF concedeu liberdade provisória a William, que na época estava internado na Associação Tiradentes da Polícia Militar (Astir) em Porto Velho. A decisão de soltura foi assinada por um ministro do STF após avaliação de seu estado de saúde.
Defesa alega perseguição política
A Comissão de Direitos Humanos da OAB manifestou-se sobre o caso anteriormente, afirmando que a prisão de William violava a Constituição Federal. Segundo a entidade, "O Senhor William é um militar da reserva e sempre doou a sua vida de jornalista para atender às necessidades das pessoas que mais precisavam."
A defesa de William argumentou durante o julgamento que ele estava apenas exercendo seu direito de manifestação e que não participou diretamente de atos de vandalismo. No entanto, as provas apresentadas pela acusação, incluindo vídeos gravados pelo próprio réu, foram consideradas suficientes para sua condenação.
Repercussão da condenação
A condenação de William "Homem do Tempo" representa um dos casos mais emblemáticos relacionados aos atos de 8 de janeiro. O STF tem adotado uma postura firme no julgamento dos envolvidos, com penas que variam conforme o grau de participação de cada réu.
Especialistas em direito constitucional ouvidos pela reportagem afirmam que a decisão do STF reforça o entendimento de que ataques às instituições democráticas serão punidos com rigor, especialmente quando há participação de agentes públicos, mesmo que da reserva.
A pena de 14 anos deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, conforme determinação do tribunal. A defesa de William ainda pode recorrer da decisão, embora as chances de reversão da condenação sejam consideradas pequenas por especialistas, dado o conjunto probatório apresentado.
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Comentários
Coitado do homem do tempo... Este homem sem cérebro terá muito tempo (14 anos em cana) para pensar na merda que ele fez, indo prá Brasília com outros milhares de bolsominions malucos, contestar a legítima vitória de Lula.
AINDA SOBRE A CONDENAÇÃO DO WILLIAM "HOMEM DO TEMPO", o cara contraiu provas contra ele mesmo nos vídeos que gravou no dia do quebra quebra. O ministro ALEXANDRE DE MORAES disse que William fez um documentário de provas contra si em uma série de vídeos transmitidos AO VIVO, segue aí: 📹 1. Vídeos autoincriminatórios gravados pelo próprio William Foram peças centrais da condenação. Em diversos trechos, o réu aparece incitando violência, comemorando invasões e se posicionando como liderança: Vídeo 1 (Praça dos Três Poderes): William incita manifestantes contra a polícia com as frases: “Tem que pegar e jogar de volta essa porra aí. Bora, bora, bora, vamo embora. Uma hora vai acabar essas bombas aí... Aqui é o confronto, viu, gente?” Vídeo 2 (invasão em curso): Narração detalhada da ocupação, em tom celebratório: “Aqui a Polícia se retirou... o pessoal já ocupou todo o Congresso aqui... Congresso tá todo ocupado pelos brasileiros patriotas…” Vídeo 3 (rampa do Palácio do Planalto): Celebra o avanço contra os prédios públicos: “O Supremo já foi ocupado... O povo vencendo, graças a Deus! Tamo aqui mostrando essa data histórica...” Vídeo 4 (interior do Congresso Nacional): Proclama com entusiasmo: “Congresso Nacional ocupado, graças a Deus!”
O tempo fechou. galinha que acompanha pato morre afogada
Fechou o tempo. Só um povo alucinado pra se prejudicar por um bandido igual ao tal mito.
GALINHA que se mete a nadar com PATO sempre termina morrendo afogada. Neste caso, as GALINHAS que foram presas e julgadas, pegaram entre 14 e 17 anos de cadeia. Já os PATOS, se muito pegarem, será apenas uma PRISÃO DOMICILIAR.
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