Tamanduá-mirim resgatado em área de incêndio não resiste aos ferimentos
O animal sofreu queimaduras nas patas e morreu devido à infestação de ectoparasitas
O que foi um dramático e emocionante resgate numa área de incêndio no fim da tarde da última terça feira, 13, converteu-se em uma história sem final feliz. Uma fêmea de tamanduá-mirim, animal protegido da fauna brasileira, não resistiu ao efeito das queimadas e dos parasitas. O animal, apesar de resgatado pelo Corpo de Bombeiros e atendido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, morreu.
Salvo pelo bombeiro sargento Valdir Rogério de Souza Venson, o tamanduá sofreu queimaduras nas patas e morreu devido à infestação de ectoparasitas, mas também teve seu quadro agravado por danos em seu pulmão causados pela fumaça de incêndios. “As patas dele estavam queimadas e ele tinha dificuldade em andar. Então, fizemos o atendimento de primeiro-socorros e estávamos nos preparando para devolvê-lo à natureza em um local seguro. Porém, ele não resistiu, infelizmente”, explica a secretária de Meio Ambiente, Marcela Almeida.
O animal resgatado foi encaminhado à faculdade Faron, onde foi atestada a causa mortis através de necrópsia realizada pelo professor de Medicina Veterinária Giancarlo Rieger, em parceria com a Prefeitura de Vilhena.
A ESPÉCIE - O tamanduá-mirim é um animal de hábitos noturnos e se alimenta de cerca de 9 mil insetos por dia, que somam aproximadamente 1,5 kg diários. Seu baixo nível de metabolismo, gestação longa e pequeno número de crias tornam cada espécime morto um dano que leva anos recuperar.
“A ação humana, de forma direta ou indireta, têm afetado cada vez mais o habitat deste animal. Estamos atentos para poder acolher, dentro de nossas capacidades, as vítimas animais deste período de estiagem”, explica o assessor Thiago Baldine, da Semma.
O FOGO EM NÚMEROS - Entre junho e agosto foram registrados 56 casos de incêndios pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. 19 deles geraram autos de infração, já publicados no Diário Oficial do Município, outras 37 ocorrências estão sendo mapeadas e destas, 22 estão sob investigação para possível notificação e autuação.
“Os danos causados pelo fogo à flora são reconstruídos mais facilmente pela natureza, mas a fauna pode demorar anos para se recuperar ou nunca mais voltar ao local. Todo cuidado é pouco e por isso estamos com diversas ações de palestras nas 29 escolas do município também para conscientizar todos da importância da preservação”, completa Marcela.
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