Trabalhadores em educação de Espigão do Oeste têm seu direito negado à vacinação contra a Covid-19

A Secretaria de Saúde de Espigão do Oeste foi questionada formalmente sobre a situação e através do ofício nº 488, argumentou que os critérios de inclusão dos grupos prioritários não fazem parte de sua competência

SINTERO
Publicada em 26 de maio de 2021 às 16:02
Trabalhadores em educação de Espigão do Oeste têm seu direito negado à vacinação contra a Covid-19

O Sintero tem recebido inúmeras denúncias dos técnicos educacionais e dos demais membros das equipes pedagógicas das escolas de Espigão do Oeste, tais como: supervisores, diretores, vice-diretores e orientadores, que estão tendo seu direito à vacinação contra a Covid-19 negado. Conforme determinação do Plano Nacional de Imunização (PNI), todos os profissionais em educação fazem parte do grupo prioritário da vacina. Portanto, tal prática contraria as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

A Secretaria de Saúde de Espigão do Oeste foi questionada formalmente sobre a situação e através do ofício nº 488, argumentou que os critérios de inclusão dos grupos prioritários não fazem parte de sua competência, sendo eles previamente definidos pelos protocolos do Plano Nacional de Imunização. Informou ainda que os professores da ativa já estão sendo contemplados para receber o imunizante, mas os demais servidores da Educação por ora não foram contemplados.

O Sintero ressalta que o direito e prioridade dos profissionais em educação também estão assegurados no Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 do Estado de Rondônia e, por isso, considera inadequada a postura do município de Espigão do Oeste ao dispor postura distorcida das normas definidas pelos órgãos de saúde, uma vez que, de forma clara, é definido que profissionais da educação compreende a todos os professores, funcionários de escolas do ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA.

O Sintero solicita a imediata inclusão dos técnicos educacionais de Espigão do Oeste no plano de imunização e reitera seu posicionamento contrário ao retorno das aulas presenciais até que toda categoria seja vacinada, para garantir assim, a preservação da saúde e da vida. 

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